Melhores álbuns de 2021

Os 21 melhores álbuns de 2021

Ultraverso

Se você é daqueles que não vive sem música, está no lugar certo. E se, além disso, você adora descobrir novos sons e artistas surpreendentes, bem-vindo! Essa lista foi feita para você. Chegou a hora da nossa lista dos 21 melhores álbuns de 2021, com a curadoria de Guilherme Farizeli, Wilson Spiler e Cadu Costa. A gente sabe a importância que música tem para aquecer nossos corações e nos fazer viajar. Especialmente nesse período triste que a gente viveu (e ainda vive, de forma mais branda), com a pandemia.

Como a gente é bem democrático, tem de tudo na lista. Rap, Rock, Jazz, R&B, Future Soul e MPB. Sim, muita música brasileira, música gringa, música do mundo. Porque foi assim que os deuses da música pensaram desde o início. Nesse sentido, aqui a gente não fez nenhum juízo de valor. Não tem pódio. Todos são vencedores, especialmente você, se puder passar algumas horas ouvindo essas maravilhas que a gente separou com muito carinho para o seu prazer.

Enfim, vamos aos escolhidos!

Os melhores álbuns de 2021

Dancing with the Devil… The Art of Starting OverDemi Lovato

Uma jornada emocional! O álbum mais pessoal da cantora contém letras fortes e apresenta ao grande público sua experiência com abuso de substâncias. Segundo Fernanda Fernandes, “Dancing With the Devil é a obra mais surpreendente de Demi Lovato. O álbum é capaz de nos levar a essa vivência de superação que ela nos propõe com cada canção“.

Happier Than Ever – Billie Eilish

Neste álbum, a cantora reflete sobre seu amadurecimento, a relação com a fama, suas opiniões e até seu corpo. “Happier Than Ever tem 16 faixas que mostram uma revolução que vem de dentro da artista“, acrescenta Fernanda Fernandes.

Casa Francisco – Francisco, el Hombre

Na opinião de Cadu Costa, “é um dos melhores, se não o melhor, disco do ano. ‘Casa Francisco’ é uma revolução musical, como diria nosso saudoso Chico Science. Todo o disco tem poesia, tem dança, vontade de cantar junto. É um disco pra ser escutado em toda a sua essência e sequência. No momento político atual do Brasil, é a sensação de esperança que precisamos“.

Não Aceito Ser Um Só – Gabriel de Almeida Prado

O álbum do cantor paulistano fez sucesso aqui na redação! Segundo Wilson Spiler, “o disco é um convite para discordâncias e confluências através das 13 canções que arrebatam como crônicas da vida como ela é e nos levam para uma jornada enquanto aborda futuros sonhados, amores comuns, dilemas individuais e novos olhares para o ser-estar humano“.

If I Can’t Have Love, I Want Power – Halsey

Halsey apresenta em ‘If I Can’t Have Love, I Want Power’ a evolução da música pop. Faixas barulhentas, desoladas, às vezes agressivas e que ainda se resolvem em versos perfeitos, refrões e sonoridade diversa. Tudo isso com a produção de Atticus Ross e Trent Reznor, o senhor do rock industrial do Nine Inch Nails. De acordo com Cadu Costa, “o disco soa como Halsey dizendo: “eu estou aqui, eu vim para ficar e eu quero tudo”.

Medicine at Midnight – Foo Fighters

Segundo Guilherme Farizeli, o álbum é muito bom! Ele aponta que “o Foo Fighters acertou em cheio! Quando decidiu embarcar em um caminho desconhecido, rumo ao mundo do groove. E, principalmente, quando trouxe de volta a sonoridade de momentos tão especiais da banda. Com tudo misturado, saiu esse disco incrível, para ouvir no repeat“.

Portas – Marisa Monte

O primeiro disco solo de músicas inéditas da artista em uma década une todo o universo particular iniciado há 30 anos com o álbum Mais, de 1991. “Marisa Monte canta em ‘Portas’ o otimismo e a esperança de que vamos sobreviver a uma pandemia e a um lunático no poder“, comenta Cadu Costa.

Velório – Dona Iracema

A banda de Vitória da Conquista, na Bahia, não nega as raízes. Para Wilson Spiler, o álbum ‘Velório’ “é um joia rara da nova geração do rock brasileiro. Potente, afirmativo, politizado, irreverente e MUITO autêntico, traz influências do hardcore, do velho rock ‘n’ roll, mas, principalmente (e incrivelmente) do baião, som tão característico da região Nordeste”.

30 – Adele

Cadu Costa afirma que “o álbum ’30’ é Adele sendo Adele. E isso já é coisa demais vindo de uma das maiores vozes de sua geração. Seus diversos problemas pessoais e socioculturais como divórcio, culpa, bebida, depressão, solidão, insegurança e sua relação com seu filho estão em pauta mas, eventualmente, seguir em frente também“.

Tree Falls – Taylor Eigsti

O álbum marca o retorno triunfal do pianista americano de jazz. É seu primeiro álbum como bandleader depois de quase uma década! E já conta com indicações ao Grammy 2022. Guilherme Farizeli comenta que, “não bastassem as composições incríveis, o disco ainda conta com as vozes maravilhosas de Casey Abrams, Gretchen Parlato e Becca Stevens. Uma obra-prima”!

Baião Granfino – Jorge Du Peixe

Jorge Du Peixe é pernambucano, cantor, compositor, instrumentista e vocalista de uma das maiores bandas do rock brasileiro, a Nação Zumbi. Só isso já diz muito sobre esse artista. No entanto, Cadu Costa comenta que “recriar 11 canções de Luiz Gonzaga com uma sonoridade que evoca rock, ska, funky, soul, bolero, dub, muito baião, e, claro, o manguebeat é só pra quem entendeu que estava entrando em um salão muito peculiar da música brasileira“.

Chemtrails Over The Country Club – Lana Del Rey

Acima de tudo, esse é um trabalho surpreendente de Lana. Cadu Costa salienta que “as reviravoltas mais atraentes aqui são seus experimentos vocais. Lana se tornou uma cantora com mais recursos ao longo dos anos. Portanto, em muitas dessas novas canções, ela usa o limite superior de seu alcance de maneiras novas, transmitindo uma nova vulnerabilidade“.

Mirrors – Mirrors

O que acontece quando juntamos cincos músicos e compositores fenomenais em uma casa no interior de Portugal? Mágica! Justin Stanton, Gisela João Bandeira, Michael League, Louis Cato e Becca Stevens uniram forças em meio a pandemia para lançar um dos trabalhos mais legais dos últimos tempos. Com letras em português (Gisela é portuguesa) e inglês, o disco é, acima de tudo, muito versátil. Guilherme Farizeli comenta que “o álbum homônimo mistura as vozes únicas e composições desse grupo de multinstrumentistas numa mistura de texturas minimalistas e muita emoção. Salve na sua biblioteca de canções e seja feliz“!

Dai a Cesar o que é de Cesar – Cesar MC

Para Cadu Costa,”esse disco representa simplesmente o futuro do rap nacional“. Ele acrescenta ainda que “Cesar MC apresenta a realidade da favela como a de um “coliseu moderno”, onde as pessoas também batalham por suas vidas enquanto outras assistem como um espetáculo. Em suma, nas sete faixas, o que de fato o rapper de 24 anos conta é sua história, entrelaçada a um retrato fiel das questões políticas, raciais e sociais do Brasil.

So Many Me – Michael League

E por falar no líder do Snarky Puppy, olha ele aqui de novo! Dessa vez, com seu primeiro disco solo. E, nesse sentido, de forma quase literal. League toca todos os instrumentos e canta todas as vozes no trabalho. Cada vez mais a vontade na posição de vocalista de seu próprio material, ele explora com maestria todas as possibilidades da world music. De acordo com Guilherme Farizeli, “o álbumSo Many Me’ apresenta uma gama infinita de linguagens e possibilidades. Vibes que vão de Radiohead a Jacob Collier, passando por Tears for Fears. As faixas conseguem misturar com absoluta naturalidade sons de synth com percussão polirítmica que evoca as tradições marroquinas e turcas. Enfim, uma aula e um deleite“.

Future Past – Duran Duran

Embora apresente elementos atuais, o álbum representa um retorno as raízes da banda. Cadu Costa observa que “Simon Le Bon está em sua melhor forma. Seu canto, suas letras e suas melodias são uma grande certeza e fatores significativos para o sucesso do álbum. Coração e alma estão de volta. Mas você pode ouvir corretamente Nick, John, Roger e Duran Duran realmente soando como Duran Duran novamente. Por isso, quem não estava convencido de que a banda tinha vontade de fazer outro álbum bom depois dos clássicos, avisamos: eles não fizeram. Fizeram um ótimo“.

The Atlas Underground Fire – Tom Morello

A maneira como Tom Morello muda os gêneros e a atmosfera tão caoticamente torna “The Atlas Underground Fire” muito genial para tecer uma crítica negativa. Por favor, o cara me toca techno, industrial, gótico, country e ragga com rock ‘n roll no estilo Rage Against The Machine! Cadu Costa dá o papo: “Gente, é o Tom Morello“!

The Dance Between Extremes – Ego Kill Talent

Não fosse a pandemia, estaríamos ouvindo falar muito mais desses caras. E no mundo inteiro! Com uma estratégia de lançamento de singles super inteligente, recebemos em 2021 esse presente que é o segundo álbum da banda brasileira. Ainda sob a batuta do produtor Steve Evetts (Glassjaw, Sepultura e The Dillinger Escape Plan), os caras soam mais bem produzidos do que no primeiro álbum. Mas os princípios básicos estão ali: peso, groove e ótimas canções. Guilherme Farizeli sintetiza: “que p*ta disco de Rock“!

No Gods No Masters – Garbage

O Garbage lançou em 2021 um dos seus álbuns mais políticos. Timing é tudo, né? Cadu Costa analisa que “o que ‘No Gods No Masters’ tem em comum com trabalhos anteriores é a destreza com que captura uma experiência de banda de rock com peso e elegância“. Para nosso colunista, o álbum é “necessário, vital e didático“. Portanto, é claro que a gente tem que dar o play! Aliás, vai comprar algo na Amazon? Então apoie o ULTRAVERSO comprando através do nosso link: https://amzn.to/3mj4gJa.

What We Call Life – Jordan Rakei

O quarto álbum de estúdio do compositor nascido na Nova Zelândia e criado na Austrália é também sua obra mais completa. Em ‘What We Call Life’, Jordan Rakei reflete sobre sua própria vida após dois anos de terapia através da “psicologia positiva”. Segundo Guilherme Farizeli, “sua voz única nos leva por uma jornada que é, a princípio, muito pessoal. Mas, ao mesmo tempo, se torna também muito familiar para o ouvinte. Musicalmente falando, é uma viagem tranquila e reflexiva, mas sem deixar de lado a sofisticação. É, sem dúvida, um dos grandes momentos musicais desse ano“!

Mood Valiant – Hiatus Kaiyote

Tietados (e sampleados) por figuras como Drake, Kendrick Lamar e Anderson Paak, os australianos do Hiatus Kaiyote estão mais uma vez concorrendo ao Grammy. Mas, além de um álbum perfeito, ‘Mood Valiant’ também é uma jornada emocional. Lançado 6 anos depois do último trabalho, o terceiro disco do grupo conta muitas histórias. A vocalista Nai Palm enfrentou um câncer de mama e uma mastectomia durante a produção. E essa luta pode ser sentida em cada frase cantada por Nai.

Em 2019, eles estiveram no Rio de Janeiro para um show épico no Circo Voador e dessa visita a cidade maravilhosa nasceu uma colaboração que daria o tom do disco. O maestro Arthur Verocai escreveu e gravou diversos arranjos de cordas e metais para o álbum. Guilherme Farizeli observa que “a participação do maestro Verocai e a admiração genuína dos caras pela música brasileira conferiu ao álbum uma sonoridade única. Embora os elementos de sempre estejam ali, ‘Mood Valiant’ é um álbum mais solar e otimista. Do jeitinho que a gente precisava ouvir em 2021“.

Melhores álbuns de 2021 – menções honrosas

Para nossa sorte, não faltou música boa esse ano. Esses álbuns aqui não ficaram entre os 21 (a disputa foi acirrada) mas estão entre os melhores de 2021, sem dúvida!

Songwrights Apothecary Lab – Esperanza Spalding

Intervenção Lunar – Vanguart

Índigo Borboleta Anil – Liniker

MONTERO – Lil Nas X

Eternal – Jo Mersa Marley

De Primeira – Marina Sena

Flor – Gretchen Parlato

Enfim, é isso galera. Espero que tenham gostado da lista! E, é claro, deixem nos comentários qual foi seu álbum preferido de 2021! Feliz Ano Novo e continue aqui, ligado no ULTRAVERSO!

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