Nova série da Netflix ‘The OA’ merece sua atenção

Giselle Costa Rosa

The OA, nova série da Netflix, estreou na plataforma de streaming sem muito alarde. A misteriosa série fala de Prairie Johnson (Brit Marling, que também é uma das criadoras da série), uma jovem cega que some por sete anos e, quando reaparece, está enxergando.
A produção chegou a ser comparada com “Stranger things”, o que se limita ao gênero (ficção científica), à presença de um elenco jovem no protagonismo e ao fato de abordar outra dimensão. Mas acaba aí.
The OA vai, aos poucos, desvelando o motivo do sumiço de Prairie e mostrando o dia a dia do cativeiro. A série aborda também o que acontece após a morte, tema repleto de incertezas. Há de se estar disposto a embarcar na história e acolher as coisas absurdas e difíceis que a história apresenta ao longo dos episódios. E um convite sobre essa aceitação é feito indiretamente ao espectador no primeiro episódio em uma analogia com um acontecimento na trama em que Prairie pede para seu grupo abrir as portas de suas casas, caso resolvam acreditar em sua história. É uma daquelas produções que as pessoas vão amar ou odiar, sem meio termos.
E aí, vai abrir ou não a porta?
Assista na Netflix.

Trailer

Giselle Costa Rosa

Integrante da comunidade queer e adepta da prática da tolerância e respeito a todos. Adoro ler livros e textos sobre psicologia. Aventuro-me, vez em quando, a codar. Mas meu trampo é ser analista de mídias. Filmes e séries fazem parte do meu cotidiano que fica mais bacana quando toco violão.
NAN