O domingão sem Faustão
Celsinho Junior
Chega a ser engraçado, para não dizer triste, a falta de respeito ao melhor espectador que existe: você! O objetivo desse texto não é culpar ninguém e sim comentar o ocorrido com um dos melhores comunicadores que o Brasil já viu: Fausto Silva, o Faustão.
Não estamos aqui para achar culpados ou questionar quem está certo ou errado e sim para fazer uma análise de mais de 30 anos de história. Nos quais o apresentador levou música ao vivo todo domingo para nossas casas. E de graça! Quantos artistas foram lançados?! Quantos músicos esquecidos voltaram ao cenário musical com esse canhão da comunicação chamado Domingão do Faustão!
“Quem sabe faz ao vivo!”
O bordão vai ficar sempre na cabeça das pessoas porque, de fato, só o bom músico pode tocar ao vivo. Um dos critérios do apresentador é a qualidade. Artistas renomados ou novatos eram tratados da mesma forma e com o mesmo respeito e isso era visível nas conversas antes e durante as apresentações.
Alguns quadros ficaram marcados nesses mais de 30 anos. Um deles foi o ‘Ding Dong’, onde além de fazer uma gincana musical, mais uma vez Faustão fazia questão de trazer quem tem pouco espaço na mídia! Ele não estava preocupado com a audiência, já que a qualidade musical era o seu grande propósito. Nesse sentido, os diretores eram nada mais, nada menos que Jair Oliveira e Wilson Simoninha.
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Errou! Erraram!
A maior e pior Vídeo Cassetada foi não termos um programa de despedida! Um “valeu, galera”. Sabemos que ele vai para outra emissora e desejamos todo sucesso do mundo. Mas, não é o Domingão do Faustão, aquele programa que muitos reclamam, mas todos amam! Já estamos carentes de tantas coisas e vamos ficar sem mais essa? Será que teremos a mesma proposta?
Talvez, o domingo precise mudar e se reinventar. Isso pode ser bom para todo mundo! Você não acha? Esse artigo é para lembrar que todos merecem o famoso “the last dance”. Nós, que somos o público, ele que nos deu entretenimento, música boa e a emissora que proporcionou espaço, que foi um sucesso durante todo esse tempo. E, por fim, o próprio apresentador poderia ter encerrado um ciclo que ele começou. Nesse momento em que não podemos nos abraçar, um simples “até logo” do Faustão, poderia significar muito.
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