Leia a nossa crítica do filme O exorcista: O devoto - Ultraverso

O longa é dirigido por David Gordon Green. Foto: Divulgação / Universal Pictures Brasil

O exorcista: O devoto frustrará os fãs do filme original, mas mantém um enredo satisfatório

Demétrius Carvalho

Começamos com a premissa de que O Exorcista (1973), é um dos maiores ícones de filmes de terror, podendo claramente marcar presença em listas de melhores filmes de todos os tempos – e gêneros.

Leia mais:

Em tempo, do ponto de vista de recursos técnicos são completamente diferentes de quando o original foi lançado nos anos 70. Sem os mesmos recursos digitais, era necessário conquistar o espectador pelo enredo e na raça, para trazer veracidade às imagens geradas e somando-se ao fator religioso, o filme foi um estrondo.

Leia a nossa crítica do filme O exorcista: O devoto - Ultraverso

Desta vez são duas garotas. Foto: Divulgação / Universal Pictures Brasil

Então, fui  cético ao cinema. Sem maiores expectativas para ver se o “bicho” assustava de fato.

Enfim, o filme se inicia com um terremoto deixando uma mãe grávida no hospital e uma difícil decisão para Victor Fielding (Leslie Odom Jr.), seu marido: optar pela salvação de sua esposa ou de sua futura filha. Damos então um salto de 13 anos à frente.

Lá, quem surge junto ao pai, é Angela (Lidya Jewett). A filha vive uma vida normal de adolescente e fica revirando as coisas do pai em busca de algum contato com objetos deixados por sua mãe. Dessa maneira, tudo vai muito bem, até que Angela, e sua amiga Katherine (Olivia Marcum), tentam uma conexão com sua mãe. Elas não voltam para casa e são encontradas cerca de 50 km, 3 dias depois, desorientadas, machucadas e confusas.

Daí para frente começam intervenções clínicas, escalando à místicos, pastores e padres rumo ao exorcismo. A principal diferença é que dessa vez temos duas garotas e novamente haverá de se fazer uma escolha entre quem deve permanecer vivo.

Leia a nossa crítica do filme O exorcista: O devoto - Ultraverso

Angela (Lidya Jewett) e Katherine (Olivia Marcum) sendo exorcizadas. Foto: Divulgação / Universal Pictures Brasil

Conclusão

O original, dentro do contexto da época – e de recursos existentes, foi um divisor de águas no cinema impactando de tal forma o gênero que talvez seja insuperável, mas o novo título ainda é uma boa pedida para os amantes. Não cai nos excessos de efeitos especiais que passou a ser um possível tiro no pé do terror e também não ficar te dando sustos gratuitos (afinal, susto é uma coisa, temor pela veracidade das cenas é outra).

Para ficar entendido: se você quiser comparar o filme com o original, deixará a sala de cinema um tanto quanto frustrado, mas se for apenas passar o tempo com um filme de terror, deve sair satisfeito.

Por fim, não deixe de acompanhar o UltraCast, o podcast do Ultraverso que fala sobre Cultura Pop:

https://app.orelo.cc/uA26

https://spoti.fi/3t8giu7

Aliás, vai comprar algo na Amazon? Apoie, então, o ULTRAVERSO comprando pelo nosso link:

https://amzn.to/3mj4gJa

Trailer do filme O exorcista: O devoto

Ficha Técnica do filme O exorcista: O devoto

Título original: The Exorcist: Believer

Direção: David Gordon Green

Roteiro: Peter Sattler, David Gordon Green, Scott Teems

Elenco: Linda Blair, Ellen Burstyn, Leslie Odom Jr.

Onde assistir: Cinemas

Data de estreia: 12 de setembro de 2023

Duração: 111 minutos

País: EUA

Gênero: Terror

Ano: 2023

Classificação: 16 Anos

Demétrius Carvalho

Demétrius Carvalho é músico, multi-instrumentista e produtor musical de origem, mas anda com frequência em outras artes passando pela literatura, fotografia. Blogueiro, da suas impressões ainda sobre cinema, artes plásticas e definitivamente é multimídia adorando sobrepor arte sobre arte.
0

Créditos Galáticos: