‘Pesadelo na Cozinha’ (2ª Temporada) | CRÍTICA

Stenlånd Leandro

Pesadelo na Cozinha, reality show da Band que teve como premissa preencher a lacuna deixada pelo hiato do MasterChef Brasil, está de volta. O famoso e exigente chef de cozinha Erick Jacquin vem comandando o programa que dá consultoria há quase 3 anos aos restaurantes participantes. Seja com orientação ou broncas, ele mostra as alterações necessárias para evitar que restaurantes fechem as portas diante da crise que o país está.

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Em seu primeiro ano, Jacquin comandou, por 13 episódios, diversas cozinhas onde pessoas de cabeça dura sequer aceitavam sugestões dele. Assim, por longos quase que 3 meses, o reality despontou com sucesso. Dessa forma, acabou tendo um hiato de um ano entre a primeira e a segunda temporada.

No primeiro ano do show, o chef mostrava que, não somente o restaurante era ruim com donos e seus desmandos, assim como a comida. “Seco, sem sabor, frio, não tem gosto de México e queijo Golda em comida Italiana”. Essas eram as reclamações corriqueiras no decorrer dos capítulos. Decerto, é preciso entender que, na maioria das vezes, o pesadelo era mais de Jacquin que dos restaurantes participantes. Afinal, ele  sempre investigou de perto os problemas que os restaurante enfrentam: falta de dinheiro, má conservação, falta de ânimo e muitos outros fatores. Para ajudar as equipes, o chef também teve de conhecer, em sua maioria, uma nova cultura, além de enfrentar uma barreira linguística.

SEGUNDA TEMPORADA

No segundo ano, não foi diferente. Agora, com metade dos episódios do programa estreante em 2017, o chef não parece muito à vontade. Pouco provou as comidas. O tempo de prova durante o primeiro ano foi muito maior do que neste segundo. O tempo de programa também parece mais enxuto. As broncas ficaram amenas. Jacquin parece querer conquistar os participantes. Sentimos também um certo desleixo quanto à premiação. Como marca do reality, os restaurantes, no final, sempre passam por reformas e, melhorias. Isso bonifica tanto o externo quanto o interno do estabelecimento.

Ademais, depois de longos 5 episódios, o penúltimo da série veio com toda pompa e circunstância para, de certa forma, ‘fechar’ com chave de ouro. Assim, parece que o seriado não tem uma ordem cronológica de gravação. Sofrendo com a concorrência e a diminuição do lucro, os donos não conseguem investir no lugar e perderam a paixão pelo negócio que tanto batalharam para construir. Dessa forma, a equipe desmotivada e acostumada sempre a fazer as coisas de seu jeito atrapalhou também a evolução do Joka’s Grill. Contudo, este episódio terminou com diversos chefs convidados por Jacquin para mostrar que seus ensinamentos foram válidos.

O FINAL

Decerto, nos seis episódios anteriores da segunda temporada de Pesadelo Na Cozinha, muitos entraves foram vencidos por Erick Jacquin para ajudar diferentes estilos de restaurantes a encontrar um rumo. O cozinheiro francês passou por poucas e boas em endereços de culinárias caseira, árabe, nordestina, italiana e até em uma hamburgueria. No episódio final, o estabelecimento, localizado na Vila Mariana, em São Paulo, sofreu assim como os demais. Falta de organização era o calcanhar de Aquiles. Ademais, Ajay, dono do Bawarchi, buscava ajudar sempre seus funcionários de uma forma até honrosa. Todavia, ele encontra problemas por sempre ser visto como chefe do restaurante. Foi um episódio pesado, com Jacquin passando mal e tendo que chamar um tradutor para ajudá-lo na comunicação. Independente se era elogio ou bronca, o povo do local sequer o entendia. Fica a dúvida de como eles entendiam os clientes.

O reality show Pesadelo na Cozinha é uma coprodução da Band com o Discovery Home & Health. O programa foi ao ar todas as terças-feiras, às 22h45, na tela da Band e às sextas-feiras, às 20h35, no Discovery Home & Health.

Aos domingos, às 22h, a Band exibiu o +Pesadelo na Cozinha. A atração reapresenta o episódio levado ao ar na terça-feira e traz ainda conteúdos extras para os telespectadores.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN