Pitty estreia turnê ‘Matriz’ no Rio de Janeiro com show triunfante

Neste último sábado, 20 de outubro, a Fundição Progresso, o centro cultural mais famoso da Lapa, se vestiu de preto e ao som  de muito rock and roll recebeu a nova turnê da cantora Pitty, intitulada ”Matriz”. Depois de dois anos afastada do palco, a cantora baiana virou mãe e apresentadora. Mas para a alegria dos fãs, retornou de uma maneira triunfal, propondo um formato diferente de show, com apresentação de novas músicas e parcerias.

O show de abertura ficou por conta da banda Far From Alaska, que mostrou toda a irreverência da vocalista Emmily Barreto, interagindo com o público e com os companheiros de banda.  Com um repertório em inglês, a banda intercalou músicas próprias, como o caso de Monkey e o cover de Iron Lion Zion de Bob Marley, com uma repaginada mais pesada e que levou o público ao êxtase.

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Quando o primeiro show chegou ao fim, a casa estava completamente lotada e todos a espera da musa do rock brasileiro. Era possível ver fãs de todas os lugares, como foi o caso do fã clube de Juiz de Fora, que veio até o Rio  de Janeiro para acompanhar de perto a nova turnê. Mas Pitty é uma cantora eclética que reúne todos os gêneros e idades, inclusive levando famílias até os seus shows, como foi o caso da família Borges. Com todos apaixonados por rock, a mãe e filha (Claudia e Raquel, respectivamente, 54 e 22 anos) são fãs de Pitty e ganharam de presente de aniversário o ingresso do show do marido/pai (Ronaldo, 55 anos).

RONALDO, RAQUEL E CLAUDIA. (FOTO: LORENA DE SOUZA | BLAH CULTURAL)

A espera chegou ao fim quando anunciaram o início do show. Um de cada vez, foram entrando no palco os músicos: Martin (guitarra e vocal de apoio), Guilherme Almeida (Baixo), Paulo Kishimoto (Teclados) , Daniel Weksler (Bateria) e depois ela com seu potente vocal, Pitty, para a euforia dos fãs. Para já colocar todo mundo pra cantar e mostrar como seria a noite, a cantora abriu o show com a música Admirável Chip Novo. O momento diferencial desse novo show ficou na levada acústica de algumas músicas, um lado mais intimista que a cantora resolveu compartilhar com o público. “Estou abrindo o meu quartinho de Salvador” – afirmou a cantora, se referindo ao local onde criou diversas músicas.

(FOTO: LORENA DE SOUZA | BLAH CULTURAL)

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Pra comprovar o seu diferencial não apenas na música, mas também como ser humano, Pitty fez um discurso sobre ser mulher, igualdade e no final fez ecoar a frase ”Ele Não” por todo o local. Completando esse cenário de representatividade política e musical, chamou ao palco as cantoras Tássia Reis e Emilly Barreto (da banda que abriu a noite) para cantar a nova música de trabalho chamada Contramão e também uma versão de Feeling Good. O show chegava ao fim, e Máscara foi a última da noite. Porém, aos pedidos de ”mais um”, a cantora voltou ao palco e ainda cantou mais três músicas, fechando com Serpente.

(FOTO: LORENA DE SOUZA | BLAH CULTURAL)

Todos que estavam presentes por lá puderam presenciar a volta de Pitty de forma triunfal aos palcos. O show reuniu canções novas com aquelas antigas que são lembradas por muitos até hoje. Podemos dizer que esta foi uma noite nostálgica de verdadeiro rock brasileiro na famosa casa de todas as tribos, a Fundição Progresso.

Confira a galeria de fotos do show:
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