Próximo projeto da Pixar pode revolucionar a animação

Giselle Costa Rosa

O próximo projeto da Pixar, hoje considerada o melhor dos estúdios de animação, será Inside Out, que promete levar a já ousada companhia a níveis ainda mais surpreendentes.

A trama do novo filme da Pixar foi revelada no mês passado. Será majoritariamente ambientado dentro da mente de uma garota de 11 anos, Riley Anderson que se muda do Meio-Oeste americano para São Francisco, na Califórnia, por conta do novo emprego do pai. Essa mudança abre um canal de conversa entre ela e suas emoções antropomorfizadas – Alegria (Amy Poehler), Medo (Bill Hader), Raiva (Lewis Black), Nojo (Mindy Kaling) e Tristeza (Phyllis Smith).  Todos moradores de um quartel imaginativo que controla o cérebro da menina e que entram em conflito com tal mudança.

E expectativa é grande quanto ao filme. Peter Debruge, o crítico de cinema da revista “Variety”, comentou que o filme será tão revolucionário quanto  ‘A divina comédia’, de Dante”. Ao que parece todos que assistiram ficaram mpressionados com a nova animação. E talvez não seja pra menos.

O pessoal da Pixar depois de pesquisar a respeito de diferentes teorias sobre o funcionamento da mente, escolheu a que foi desenvolvida pelo psicólogo americano Robert Plutchik que quantifica as emoções primárias do ser humano em oito. O diretor Peter Debruge reduziu esse número para cinco.  Tudo feito a partir de uma abordagem poética.

A viagem ao subconsciente de Riley leva a lugares como a Terra da Imaginação, um gigantesco parque de diversões com tudo o que a garota sempre sonhou; um estúdio de cinema onde os pesadelos são fabricados; o Trem do Pensamento, uma locomotiva que pode mudar de direção a qualquer momento (bela metáfora); e o Pensamento Abstrato.

O longa está previsto para 2015.

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Giselle Costa Rosa

Integrante da comunidade queer e adepta da prática da tolerância e respeito a todos. Adoro ler livros e textos sobre psicologia. Aventuro-me, vez em quando, a codar. Mas meu trampo é ser analista de mídias. Filmes e séries fazem parte do meu cotidiano que fica mais bacana quando toco violão.
NAN