REVIEW | ‘Aces of the Luftwaffe – Squadron’ é um dos melhores shmups da atualidade

Stenlånd Leandro

Muito se sabe sobre jogos de nave, mas pouco se tenta quando o quesito é simulador de voo para com a guerra. Diferente do formato Shmup que tanto enalteço, recebemos Aces of the Luftwaffe – Squadron, jogo que mostra como é a vida da Aeronáutica em dias de guerra. Durante esse período, na tentativa de destruir uma ameaça nazista, o jogador assume o papel dos pilotos Jack e Amelia em uma emocionante batalha área, cheia de missões, cada uma das quais com diversos objetivos e inimigos, além de várias metas paralelas. Em meio à ação e adrenalina, o jogador também deverá elaborar sua própria estratégia, atribuindo ao parceiro de batalha os objetivos essenciais para destruir os inimigos e ter sucesso. Aces of the Luftwaffe – Squadron é um jogo de combate entre aviões.

Aces of the Luftwaffe – Squadron é um jogo arcade sobre um atirador aéreo, onde, para vencer, não basta apenas ter uma boa mira. O jogo também forçará o jogador a ser estratégico em pouco tempo para mostrar sua versatilidade e, acima de tudo, reflexo. Apesar das armas e dispositivos montados em cada um dos aviões desempenharem um papel importante na conclusão de cada missão, é o jogador que deverá decidir o que fazer e como conseguir o que deseja.

Durante o voo, o jogador terá total controle sobre os pilotos e seus aviões, alternando-se entre eles sempre que precisar, atribuindo ordens ao parceiro. Cada um dos aviões possui diferentes dispositivos extras que poderão ser usados durante as missões.

A diferença deste face a outros shooters nipônicos é que aqui a composição é mais teatral, mais real e entupida de ligações. Por vezes um pouco excessiva ao ponto de retardar significativamente a entrada em combate. Convém referir que os “loadings” são também demorados o que não ajuda a tornar a experiência o tanto imersiva quanto o esperado.

A jogabilidade não é muito inovadora, mas pode ter certeza que o combate aéreo, se tiver calma, vai entreter de forma estupenda. Claro que não estamos diante de um jogo cujo gráfico é tão perfeito assim (considerando que ele tem quase 1.8GB), mas, num geral, compensa pela qualidade cartunesca.

As aeronaves são bem reproduzidas e detalhadas, tanto nas visões internas (dentro da cabine do piloto) quanto nas que mostram o avião por completo, e o ambiente externo é tão bonito quanto. O intuito do game não é forçar o jogador a comprar o título por uma bela produção artística, fazendo com que de uma forma ou outra tenhamos a sensação de um cenário desenvolvido para consoles como da geração anterior.

Os efeitos sonoros têm um grande destaque aqui. Os barulhos dos tiros, os trovões ao redor, o ruído dos caças sendo abatidos e o som dos raios, tudo está em harmonia com a atmosfera que o jogo nos dispõe. Em quase toda parte da experiência, sentimos semelhança com Ace Combat, da Bandai Namco.

O VEREDITO

Não estamos diante de um simulador de voo, mas não deixa de ser uma ótima aquisição para amantes do gênero que abriga pessoas nos céus. O fator diversão é alto neste game e, graças aos combates que não são poucos e que envolvem troca de mísseis e balas, não será difícil o jogador repetir várias missões apenas pela boa jogabilidade.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN