REVIEW | ‘Shadow of the Tomb Raider: O PILAR DLC’
Felipe de Andrade
Em 18 de dezembro foi lançado o segundo dlc dos 7 previstos para Shadow of the Tomb Raider, chamado de O Pilar, e que compõe também o passe de temporada do jogo. A descrição oficial diz assim: “Descubra a verdade por trás da lenda do apocalipse Maia! Para recuperar um tesouro antigo, Lara Croft deve desafiar as tempestades traiçoeiras desta nova tumba de desafio enquanto luta contra a Trindade”.
Na nova missão, devemos ajudar Q’orianka, a última integrante dos Desprovidos – uma antiga ordem que foi recentemente desfeita pelo A Mari, vilão do jogo –, a recuperar o Escudo do Criador da Era do primeiro imperador de Paititi, que prova que a rainha Unuratu é aquela que deve liderar Paititi, e não o falso deus Amaru. E para recuperar o escudo devemos entrar nas profundezas da montanha, além do Caminho de Huracán, enfrentando o exército da Trindade no caminho.
Apesar de trazer uma missão melhor do que a Forja, pode-se dizer que o dlc decepciona novamente, trazendo uma tumba ainda menor e muito mais fácil que a do dlc anterior. Ao mesmo tempo que explora bastante da habilidade de alpinismo de Lara, traz pouquíssima dificuldade para ser concluída, tanto que a tumba em si, tirando as partes de diálogo da missão, levou menos de 15 minutos para ser explorada durante a nossa análise. A missão inteira leva menos do que 1 hora para terminar.
O dlc traz o pacote de Equipamento da Águia de Ouro e este pacote contém o Novo uniforme de batalha Sinchi Chiqa, que lembra muito a Túnica da Garça Azul que ganhamos durante a campanha. Ele traz como benefícios aumentar a quantidade de munição criada e receber menos danos de projéteis e flechas, uma nova arma, o arco do Rebelde, que causa mais dano a inimigos blindados e à nova habilidade Mil Olhos. Esta permite a Lara usar os instintos de sobrevivência, se esgueirando pelas árvores ou paredes, e é obtida ao finalizar a exploração da tumba.
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O Pilar traz os mesmos modos de jogo que A Forja inaugurou com o primeiro dlc, como exploração, que visa atravessar a tumba até chegar ao final; o Meta de Pontos, com o objetivo de somar o máximo de Pontos possíveis coletando itens até o final da tumba e o Meta de Tempo, em que deve-se atravessar a tumba o mais rápido possível. Os dois modos de meta entram para o ranking mundial de jogadores de Shadow of the Tomb Raider.
Curiosamente, não estávamos conseguindo jogar O Pilar on-line, apenas o modo solo estava liberado, enquanto a Forja tinha seu multiplayer acessível normalmente no momento em que nossa análise estava sendo feita. Outras tumbas presentes no modo história estão liberadas para os mesmos modos de jogo que as dlcs, como Olhar do Juiz, Portão do Submundo e Cavernas Uivantes, também apenas no modo solo, sem multiplayer.
VEREDITO
O Pilar, segundo Dlc de Shadow of the Tomb Raider, traz uma missão mais empolgante do que a expansão anterior, mas é mais uma missão secundária que não afeta em quase nada a história principal. Traz outra tumba curta demais para valer os R$ 15,50 da compra. Ao invés de gastar comprando os dlcs separados, vale mais a pena esperar saírem todas as tumbas e comprar o passe de temporada em alguma promoção.