Simple Plan soa como sempre foi em ‘Harder Than It Looks’
Cadu Costa
Chegamos com nossa resenha para o novo álbum do Simple Plan, ‘Harder Than It Looks’. Vem com a gente! Existem épocas que nos fazem lembrar bons tempos e boas coisas. Definitivamente, o Simple Plan não faz parte disso. Os veteranos do pop-punk voltaram à vida em seu sexto disco e soam chatos como sempre foram.
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Histórico
Depois de uma longa ausência – já se passaram seis anos desde o último álbum, “Taking One For The Team” – o Simple Plan fez seu retorno com o primeiro trabalho fora de uma grande gravadora e o momento pode não ser mais apropriado. Apesar dos canadenses de Montreal serem parte de uma grande fase do pop punk do início dos anos 2000, hoje em dia, o público e as majors da indústria fonográfica parecem estar mais interessadas naqueles artistas solo – Machine Gun Kelly , jxdn , YUNGBLUD – que misturam o som pop-punk clássico com hip-hop e outros elementos da Geração Z.
É tudo muito repetitivo
No entanto, isso não impediu o Simple Plan de entregar o que sabem fazer de melhor: distribuir seu som nostálgico cheio de charme e coração. Se você vai gostar, vai depender da vibe do seu dia e onde estiver.
Há realmente muita emoção em “Harder Than It Looks”, mas é tudo muito cansado. A começar pela faixa de abertura “Wake Me Up (When This Nightmare’s Over)”, bem como o recente single “Ruin My Life” – que apresenta Deryck Whibley do Sum 41, outra banda da época de ouro do pop-punk – e “The Antidote”.
Conclusão
Há boas músicas mas não é nada que você já não tenha ouvido com pelo menos uns 20 anos de experiência. E outra: falar dos danos que o divórcio causa aos filhos para um público que já está na casa dos 40 anos soa meio forçação da amizade ao máximo. Mas se sua vontade for relembrar sua adolescência, vai curtir bastante. Mas se enfim, cresceu, dê uma chance ao novo.
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