‘Star Wars: A Ascensão Skywalker’ | CRÍTICA

Se Star Wars: O Despertar da Força (2015) empolgou com personagens inéditos e clássicos, Star Wars: Os Últimos Jedi (2017) não foi capaz de agradar as legiões de fãs da franquia criada por George Lucas. Sendo assim, em Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: The Rise of Skywalker), cabe ao diretor J.J. Abrams desempatar esse jogo, concluindo a aventura que ele mesmo deu início há 4 anos – para que o público enfim tenha opinião formada sobre a nova trilogia de Guerra nas Estrelas. Mas, se você já estava com um bom pressentimento sobre o filme, não precisa se preocupar!

Elementos e personagens alinhados

Com 2h21 de duração, a superprodução roteirizada por Abrams e Chris Terrio (Batman vs. Superman: A Origem da Justiça) se preocupa em reparar os principais pontos criticados em seu antecessor, tratando com mais carinho a mitologia deste riquíssimo universo de fantasia e ficção científica. Sendo assim, o nono capítulo da saga novamente alinha elementos e personagens das gerações passados ao cenário em que habitam Rey (Daisy Ridley, de Assassinato no Expresso do Oriente) e Kylo Ren (Adam Driver, de Infiltrado na Klan).

No aguardado título da Lucasfilm, logo de cara somos informados sobre um possível retorno de ninguém menos que Palpatine (com Ian McDiarmid de volta ao papel aos 75 anos) – isto é, o poderoso vilão da trilogia anterior, também chamada de Darth Sidious. Enquanto Kylo Ren encara o poderio do Lorde Sith como oportunidade para fortalecer a Primeira Ordem, Rey enxerga o ancião como uma ameaça aos Jedi e à Resistência. Durante o duelo entre si, ambos são instigados a entender suas origens e papel no universo, para o bem ou para o mal.

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Enquanto o longa encaminha a jornada dos protagonistas, podemos acompanhar o que acontece entre os guerreiros rebeldes, que lidam com a tensão do conflito e a falta de uma perspectiva positiva para seu lado e ideais. Aqui, destacam-se as participações do piloto Poe Dameron (Oscar Isaac, de X-Men: Apocalipse) que, apesar do pavio curto, demonstra grande capacidade de liderança na frente da Resistência e Finn (John Boyega, de Círculo de Fogo: A Revolta), que atua como seu braço direito e coração da revolução (ou sua bússola moral).

Respeito ao material de base

Dedicado a tornar o episódio final digno da franquia, J.J. Abrams proporciona bom desenvolvimento para os arcos de seus personagens principais. Além disso, ele resgata um dos maiores antagonistas de Star Wars. São, de fato, feitos que fazem da nova produção uma experiência. Aliás, o respeito ao material de base é tamanho que o cineasta caprichosamente insere homenagens a figuras icônicas como Han Solo (Harrison Ford), Luke Skywalker (Mark Hamill), Lando Calrissian (Billy Dee Williams) e Leia Organa (recriada digitalmente após o falecimento de Carrie Fisher).

Sem pós-créditos nem sugestão de uma sequência imediata, Star Wars: A Ascensão Skywalker termina com poucas surpresas. Entretanto, tem emoção de sobra e combates sempre eletrizantes.

Então, prepare-se para vibrar e se comover na despedida da saga!

::: TRAILER

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Star Wars: The Rise of Skywalker
Direção: J.J. Abrams
Elenco: Daisy Ridley, Mark Hamill, John Boyega, Adam Driver, Billie Lourd, Keri Russell, Carrie Fisher, Ian McDiarmid, Kelly Marie Tran, Andy Serkis, Lupita Nyong’o, Oscar Isaac
Distribuição: Disney
Data de estreia: qui, 19/12/19
País: Estados Unidos
Gênero: ficção científica
Ano de produção: 2018
Classificação: a definir