Segunda temporada de ‘Stargirl’ é puro suspense e terror

Stargirl retorna para sua segunda temporada após um ano de hiato ,e diga-se de passagem,  quem acompanha o show estava para lá de ansioso por esse retorno. Isso ficou claro devido ao sucesso do primeiro ano com a formação de uma espécie de Justiça Jovem, ou melhor, Sociedade da Justiça da América. No entanto, em se tratando de DC, qualquer pessoa fica cética e insegura, ainda mais que este se tornou outro show no catálogo da Warner, ao invés da finada DC Universe.

E assim, adentrando na segunda temporada de Stargirl, o tom do seriado mudou drasticamente. Enquanto o primeiro ano ganhava tons mais caricatos e cômicos, este retorno já mostrava-se mais promissor.  Desse jeito, quando o assunto é CW, sabemos que o investimento é baixo, o retorno pode empolgar nos Estados Unidos, mas aqui sempre fica aquém do esperado.

• Stranger Things tem trailer da quarta temporada divulgado
• ‘Assassinato do Primeiro Ministro’ é brilhante
• La Casa de Papel parte 5 recebe trailer final

Muito suspense e terror

O novo vilão, intitulado de Eclipso, deu à série um tom sombrio, de muito suspense e terror. Além de super força, o antagonista ainda consegue remanejar a realidade e fazer com que você ouça coisas que não acontecem e veja outras que ali não estão.

O inimigo em questão também ganhou presença no desenho da Liga da Justiça, no episódio 39, intitulado ‘Eclipse’. A equipe teve um trabalhão além das expectativas para derrotar o mal existente no interior do Cristal Negro. Ao tentar quebrá-lo, os diversos cacos do mesmo grudaram na equipe e foi o Flash quem salvou o grupo.

Em Stargirl Summer School, não houve tanta mudança nessa segunda temporada. Com diversos flashbacks mostrando a antiga sociedade da justiça sucumbindo diante de Eclipso, havia muito pouco daquilo que podia ser feito para derrotar o vilão.

Enquanto isso, na sala de Justiça da Stargirl

Enquanto Eclipso tentava se fortalecer para algo muito mais grandioso à frente, houve muito flashback de momentos chaves no passado da equipe. Jay Garrick, o Flash de John Wesley Shipp, aparece pela primeira vez no seriado, destacando a Sociedade da Justiça da América (SJA) na Era de Ouro, no final dos anos 1940.

O ponto de partida são as lembranças de Pat Dugan (Luke Wilson) do tempo no qual ele estava com a SJA e que ele não tinha nenhum tipo de importância clara na equipe. Era um mentor que não servia de muita coisa e apenas o consideravam como um amigo e nada mais. Outros heróis do passado acabaram dando as caras, como Starman (Joel McHale), Johnny Trovoada (Ethan Embry), Homem-Hora (Lou Ferrigno Jr.) e Pantera (Brian Stapf).

Essa viagem na memória de Pat, foi apenas para encher linguiça na temporada. Os flashbacks de nada adiantaram, mesmo que o foco fosse encontrar alguma solução sobre como parar o vilão Eclipso atualmente. O mesmo lembrou que a equipe conseguiu deter o antagonista, mas não sabia ao certo como. Afinal, ele não estava na linha de frente combatendo o vilão. Como uma das fotos mostram os personagens em um cemitério, aconteceu algo diferente do esperado e por muito tempo guardado por Pat.

Justiça Jovem em Stargirl

Infelizmente a união dos jovens heróis, por vezes, é enfadonha. Isso dá-se ao fato de que Beth Chapel, por exemplo, não ter poderes diretamente falando. Usa um óculos, é desengonçada e ainda sofre os problemas de ter uma família a beira da separação, enquanto sofre bullying por ser negra e gordinha. Enquanto Beth tenta consertar o Chuck depois que ele foi destruído na temporada passada, a personagem também vem enfrentando problemas familiares, já que ela se sente sozinha dentro da própria família e ela até descobre que seus pais estão a ponto de se divorciar.

Não obstante, temos a filha do Lanterna Verde, que fica tendo crises de pesadelo e, por vezes, usa de forma inequívoca os poderes do anel. Vê-se que está longe de ser apta para utilizar o artefato em seu dedo e isso é mais um problema.

Enquanto isso, temos um Homem-Hora entupido de problemas e uma Pantera também assombrada pelos seus feitos no primeiro ano. Com isso, essa equipe que sucedeu os cascudos heróis, fazem do show algo, por vezes, complicado de assistir. Mas isso tudo é por causa do vilão que a todo momento assombra a mente de todos eles e Courtney Whitmore/Stargirl não está isenta de tais problemas.

Já  Yolanda, sente-se bastante culpada por matar o Onda Mental, de uma forma brutal, porém ela tem que aceitar que ele matou o próprio filho.

Divididos, caímos

Desde o início da segunda temporada, graças aos problemas individuais de cada personagem envolvido na trama, houve muita separação do time. Claro que, graças ao Eclipso, houve muita discussão e até alguns membros se separaram de vez.

Com isso, cada vez mais enfraquecida, mesmo com a chegada do herói Thunderbolt, Brec Bassinger precisava mostrar que, viver a protagonista, até o momento, mostra-se uma ótima decisão dos cartolas. Mesmo em momentos ruins, a atriz é revestida de carisma, a doçura de uma típica adolescente que tem sua vida virada de cabeça pra baixo. 

Stargirl continua a abrir um novo leque de séries de personagens ainda não explorados pela DC nas produções live actions. É preciso manter em mente que a série é voltada para o publico juvenil, então não espere uma série como Patrulha do Destino ou Monstro do Pântano. 

Por fim, a série está sendo exibida na HBO Max.

Aliás, vai comprar algo na Amazon? Então apoie o ULTRAVERSO comprando pelo nosso link: https://amzn.to/3mj4gJa.

Ficha técnica – Segunda temporada de Stargirl

Título original: Stargirl
Temporada: 2
Episódios: 13
Duração: 42 minutos
Criação: Geoff Johns
Elenco: Nick Tarabay, Brec Bassinger, Yvette Monreal, Anjelika Washington, Cameron Gellman, Luke Wilson, Trae Romano, Amy Smart, Hunter Sansone, Meg DeLacy, Ysa Penarejo, Jonathan Cake, Alkoya Brunson, Jim Gaffigan, John Wesley Shipp, Joel McHale
Onde assistir: HBO Max
País: Estados Unidos
Gênero: Ação, aventura
Ano de produção: 2021
Classificação: 12 anos