Todo mundo tem uma banda, um cantor ou mesmo uma música que marcou uma parte importante da adolescência. Quase como se fosse mágica, ao ouvirmos determinada música somos lançados imediatamente no passado, fase em que muitos de nós vivemos as primeiras emoções e angústias de ser quem a gente é.

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Em 1995, Alanis Morissette, com sua voz potente e voz inconfundível, lançou aquele que seria um dos discos mais vendidos da história: Jagged Little Pill. E, para muitos, esta foi a trilha de início de uma vida pré adulta que não voltou mais.

O álbum que embalou momentos especiais de muitos millenials ao redor do mundo, hoje ativa memórias cheias de nostalgias em adultos com quase 40 anos (ou mais) que puderam relembrar clássicos e cantar a plenos pulmões letras inesquecíveis, assim como faziam trancados em seus quartos nos anos 90.

Após anunciar que São Paulo estaria na rota da sua turnê mundial de comemoração do 25º aniversário do álbum, o Ultraverso viu uma oportunidade imperdível de acompanhar a cantora bem aqui, e por isso estávamos animados e cheios de expectativas para acompanhar o show.

E a nossa escolha não poderia ser mais acertada.

Pitty

Pitty abriu a noite e trouxe para o palco os clássicos do principal disco de sua carreira: Admirável Chip Novo, que  completa 20 anos em 2023 e que a roqueira baiana está comemorando em uma turnê especial.

A cantora está em completa ressonância com o espírito do tempo, uma artista que consegue provocar o público, mas que também exala ternura por onde passa. Suas canções já estão consagradas. E quem diz isso não somos nós, mas sim a plateia que não parou de cantar um minuto sequer.

Saiba como foi o show de Alanis Morissette, no Brasil - Ultraverso

A voz de Alanis ecoou no Allianz Parque – Foto: Iris Alves

Show emocionante

A temperatura, que já estava alta, explodiu quando os primeiros tons da voz de Alanis Morissette ecoaram no Allianz Parque. E, no automático, todo mundo começou a cantar junto da cantora, que parece nem ter sentido os efeitos do tempo, já que sua voz permanece inalterada.

Quando a cantora cantou “You Learn” o público seguiu junto, num total senso de comunidade e pertencimento. O mesmo aconteceu com “Head over Feet”. Daqui vimos algumas lágrimas nos olhos dos mais emocionados (a autora deste texto foi uma delas).

Então, a cantora tocou “Ironic” e aquele refrão que embalou os jovens da década de 90 provocou pulos entusiasmados em uma plateia de 40 orgulhosa de sua ídolo e, assim como ela, cheia de vigor.

Passamos por diversos clássicos como Wake Up e You Oughta Know, All I Really Want e Hand in my Pocket.

Alanis encerrou com “Thank u” da melhor forma possível, para uma noite que jamais vamos esquecer. Somos nós que agradecemos, Alanis! Thank u too! 

Por fim, não deixe de acompanhar o UltraCast, o podcast do Ultraverso que fala sobre Cultura Pop:

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