Antes de mais nada, conta pra geral, tem novidade do Duran Duran na área: o álbum Future Past. Formado por John Taylor e o tecladista Nick Rhodes em 1978, a banda ganhou fama com sucessos como “Girls on Film”, “Save a Prayer” e “Rio”. O grupo, com o vocalista Simon Le Bon e o baterista Roger Taylor, vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e ganhou dois prêmios Grammy.

Por conta de todo esse histórico legado, o Duran Duran passou a última década tentando recuperar seu prestígio. Os anos 2000 foram um período de reequilíbrio, povoado por álbuns que traziam traços do antigo Duran Duran, mas no final não eram mais do que cópias do som que os tornou estrelas globais há 40 anos.

Com All You Need Is Now, de 2011, a banda, com a ajuda do superprodutor Mark Ronson, entrou em uma nova década com o tipo de sonoridade aperfeiçoada de álbuns clássicos do início dos anos 80, como seu disco de estreia Duran Duran (1981) e Rio (1982). Seu último álbum, Paper Gods, de 2015 , contou com a colaboração de convidados ilustres como John Frusciante, Lindsay Lohan, Janelle Monae e Nile Rodgers.

Convidados elevam o nível do trabalho

Agora com seu 15º álbum, Future Past, lançado nesta sexta (22), o Duran Duran também conta com alguma ajuda externa. O pioneiro produtor Giorgio Moroder, o guitarrista do Blur, Graham Coxon, os punks japoneses do Chai e o retorno de Ronson podem ser encontrados entre os créditos. Mas estas presenças não dominam as canções como os convidados de Paper Gods fizeram. Em vez disso, eles ajudam a lembrar Duran Duran de seu passado.

A abertura “Invisible”, com seus sintetizadores fortes e vocais de apoio brilhantes, lembra o auge do grupo nos anos 80, até o refrão viciante e o lamento familiar de Simon Le Bon. “All of You” segue as mesmas linhas melódicas de qualquer número de canções de sucesso encontradas nas compilações do Duran Duran. O mesmo vale para a pulsante “Anniversary”, uma faixa que comemora os 40 anos do lançamento do primeiro álbum em 1981. Acenos para “Hungry Like the Wolf”, “Union of the Snake” e outros sucessos. Por isso, arriscamos a dizer ser a melhor de Future Past.

Conclusão

Simon Le Bon está em sua melhor forma. Seu canto, suas letras e suas melodias são uma grande certeza e fatores significativos para o sucesso do álbum. Coração e alma estão de volta. Mas você pode ouvir corretamente Nick, John, Roger e Duran Duran realmente soando como Duran Duran novamente. Há, enfim, uma peculiaridade e charme reais mesmo em algumas das faixas de ritmo médio como “Nothing Less” e “Give It All Up”.

Por isso, quem não estava convencido de que a banda tinha vontade de fazer outro álbum bom depois dos clássicos, avisamos: eles não fizeram. Fizeram um ótimo. Ouça ‘Future Past’ e ouse duvidar do Duran Duran.

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Ouça Future Past, do Duran Duran