A cantora e compositora paulista Nina Fernandes lançou, no dia 6 de outubro, o seu novo álbum: amor é fuga: fuja. O trabalho, que está disponível em todas as plataformas digitais, é o primeiro álbum da jovem artista de 22 anos, sucessor dos elogiados EPs Digitando…, de 2019, e Nina Fernandes, de 2017.
Apontada como uma das melhores artistas da nova cena musical brasileira, Nina Fernandes apresenta emoções e dúvidas vindas pela experimentação do amor sob o olhar juvenil.
“Quentin Tarantino tem razão quando ele fala que ‘todas as histórias do mundo já foram contadas’. Eu faço um adendo: acho que todas as histórias de AMOR foram contadas primeiro. Mas também na opinião de Tarantino, a chave é tentar encontrar a SUA forma de explicar, de contar a história. “amor é fuga: fuja” traz o MEU olhar, a MINHA história. Ele é o disco que eu sonhei”, diz a cantora.
- Maria Rita emociona público em show histórico em Porto Alegre
- Gaby Guima abre as ‘grades’ para o sucesso no EP de estreia
- ‘Emidoinã: O Filme’ deve ser contemplado como obra de arte
Amor quase cinematográfico
Produzido por Nina, Victor Nery e Tó Brandileone, amor é fuga: fuja traz dez faixas – e uma bônus – feitas durante o isolamento imposto pela pandemia da Covid-19. A solidão é notada pela maciez das vozes e melodias ao mesmo tempo que acredita num amor quase cinematográfico. Tudo é intenso como nas faixas “você vai gostar de mim”, primeiro single do disco, e “compromisso”, que tem versos como “Eu vou tentar amar mais uma vez, não pode ser assim tão difícil…”
Seu som, aliás, provém do indie rock e músicas folk com uma leve pitada pop como a faixa “três ângulos”. É bem gostoso de ouvir, traz uma sensação interessante de tentar ver o amor sob esse prisma inocente da idade. Por outro lado, “desculpa” tem um ar quase Beatles sem falsa impressão e podemos apostar que todo mundo vai querer sair pedindo desculpas para um crush qualquer.
Ótima sensação
Mas o grande destaque vai mesmo para seu último single “te procuro”, uma canção tão delicada na letra e sofisticada na composição. O final com “decididamente” se encontrando com “every time we say goodbye”, de Cole Porter, canção feita em 1944, deixam a ótima sensação de continuar acreditando no amor mesmo no fim.
Sendo assim, siga em frente. Amor é sempre bom e na voz de Nina Fernandes, seguimos com esperança em amor é fuga: fuja.
Aliás, vai comprar algo na Amazon? Então apoie o ULTRAVERSO comprando pelo nosso link: https://amzn.to/3mj4gJa.