Ao Seu Lado
Crítica do filme
O Espetacular Homem-Aranha fez 60 anos neste ano de 2022. E, com isso, o maior herói da Marvel acaba de ganhar uma edição comemorativa aqui no Brasil através da Panini. PAra quem não sabe, a atual e principal publicadora das revistas da Casa das Ideias. Ela assumiu este manto há 20 anos, quando a editora Abril abriu mão dos quadrinhos da editora.
A edição não foi lançada no mês correto do aniversário, pois a Panini estava esperando o último arco terminar na revista mensal do Aranha. A saga em sete edições, denominada ‘Além’, dá o protagonismo para Ben Reilly. A saber, é o mais antigo e mais famoso clone de Peter, que morre e volta quantas vezes os roteiristas acharem necessário. Ele surge após Peter ficar fora de combate por quase morrer em uma luta com o quarteto de vilões conhecidos como os Alienígenas. E sim, o nome deles é tão fraco quanto esta saga foi.
E antes da nova fase do teioso chegar em dezembro por aqui, com uma equipe de estrelas composta por roteiros de Zeb Wells, além de John Romita Jr, retornando para a Marvel e para as HQs do Aranha após um tempo na Distinta Concorrência, nas ilustrações e o brasileiro Márcio Manuys, assumindo a colorização das edições, a Panini lançou um compilado que é um presente a todos os fãs do aracnídeo.
A revista conta com histórias das edições originais americanas de:
Escrita neste ano e garantindo a presença de diversos artistas da Marvel, com nove contos extraídos de diversos pontos do tempo, em momentos do presente, passado e futuro do amigão da vizinhança. Incluindo uma aventura emocionante no dia do aniversário de 60 anos do Homem-Aranha, com o herói já idoso, mas ainda exercendo o seu lema de “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”.
Escrita em junho de 1962, com roteiro e desenhos dos espetaculares Stan Lee e Steve Ditko, respectivamente. Nesta última edição, a lendária dupla de criadores apresentou para o mundo a origem de mais um dos vários heróis criados por eles, que com o tempo acabou se tornando o fenômeno mundial mais conhecido como o Espetacular Homem-Aranha, que perdura até os dias de hoje, 60 anos depois.
Primeira edição da revista solo do Homem-Aranha, lançada originalmente em março de 1963. Aqui temos três aventuras do querido nosso herói: Vemos o primeiro encontro do cabeça de teia com a primeira família da Marvel, o Quarteto Fantástico, e, também, acompanhamos os esforços do herói em tentar fazer parte da super equipe achando que conseguiria melhorar sua vida financeira no processo; presenciamos o primeiro contato direto entre o Aranha e J. J. Jameson, com o editor-chefe do Clarín Diário começando sua marcha de difamação com intuito de desmascarar o aracnídeo.
E por fim, temos a estreia do primeiro inimigo que inaugurou a enorme galeria de supervilões da franquia. E, ao contrário do que muita gente pode pensar, não é o Duende Verde ou o Doutor Octopos, e sim Dmitri Smerdiakov, vulgo o Camaleão, em uma história de espionagem com direito a roubo de planos secretos do governo.
Essa não é a primeira vez que vemos a origem do Homem-Aranha sendo republicada pela Panini, e não será a última, com certeza. Para quem é um leitor assíduo das HQs dele, como este que vos fala, e que ainda não tinha posse de uma edição que conta a sua origem, ou para um fã do Aranha que o conheceu por meio de outras mídias, como filmes, desenhos e jogos, e gostaria de conhecer como tudo começou, a revista o Espetacular Homem-Aranha número 44, de novembro deste ano, é um verdadeiro achado que pode fazer parte da sua coleção.
Entretanto, infelizmente para um colecionador que já possui uma edição reimpressa ou encadernada com as primeiras histórias, pode pensar duas vezes antes de gastar R$ 26,90 para aproveitar somente a metade da HQ para não deixar sua coleção furada.
Por fim, não deixe de acompanhar o UltraCast, o podcast do Ultraverso: