Agora sim começou de vez! A Brasil Game Show nesta sexta-feita (ontem, dia 09/10), abriu-se para seu apaixonado e ‘viciado’ público gamer.

E a cada ano que se passa é notável a melhora na distribuição de espaço na imensa Expo Center Norte, a feira esta ainda maior, mesmo com um número demasiadamente grande de jogadores ansiosos por novos lançamentos, incrivelmente você não ‘esbarra’ em ninguém, não fica apertado num canto, ou passa por problemas do tipo.

A distribuição de banheiros, apesar de não serem muitos, estão em pontos de fácil acesso, a praça de alimentação tem sua área própia, com centenas de mesas e cadeiras, sofás e ‘puff’s’ estão acoplados em determinadas áreas, como a Youutbe Gaming, que falaremos logo abaixo, para qualquer um sentar e relaxar durante sua jornada de dezenas de jogos, alias, o evento é um overdose digital, e apesar de extremamente prazeroso é também cansativo.

Mas partindo ao que interessa, os jogos e suas estandes:

Primeiramente, o evento percorre até o dia doze (ou seja, segunda-feira), e são muitas opções a serem testadas, mas o Blah, como dito, estará todos os dias no evento, e irá expor suas impressões e opinião da maioria dos jogos (ou quem sabe todos) ao longo dos dias, atualizando o site a cada término de experiência.

ESTANDE PLAYSTATION

A Sony iniciou sua palestra na Brasil Game Show deixando subir ao palco seu diretor sênior da América Latina Anderson Gracias, que comentou sobre a importância e os esforços da Sony na montagem do Playstation no Brasil, ressaltando a atenção ao mercado brasileiro. O PS4 ‘brasileiro’ já pode ser adquirido, e acompanha um mês grátis da Playstation Plus, um mês grátis do Spotify, e um desconto de vinte por cento numa primeira compra da PSN.

Os cosplayers na BGS estavam fantásticos!

Os cosplayers na BGS estavam fantásticos!

UNCHARTED: THE NATHAN DRAKE COLLECTION

Uma das franquias de maior sucesso da Sony, somando à chuva de remasterizações que esta está proporcionando atualmente, era praticamente um fato que este título uma hora ou outra iria ‘pousar’ nas prateleiras.

E, diferente de God of War 3 Remastered, Uncharted: The Nathan Drake Collection conta com os três jogos da franquia, totalmente reformulados e mais caprichados do que antes, e isso inclui texturas, iluminação, modelo dos personagens e efeitos sonoros, toda a jogatina passando por 60fps, em 1080p.

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Uma diferença boa, é que agora o primeiro jogo da saga por exemplo, não esta mais dublado em português de portugal, e sim tendo o nosso português brasileiro numa das opções de idioma, tanto de fala como de texto, Uncharted 2 também entra nesta lista, sendo o último da saga, o terceiro, levemento melhorado neste quesito (sendo que na época houve algumas reclamações).

Como na remasterização de The Last of Us, os botões de mira e tiro foram alterados, as ações vêm agora do R2 e L2, algo simples mas que melhora seu desempenho no jogo. Ainda neste ponto, a movimentação no sentido de pulo e mira foi aperfeiçoado, os pulos imprecisos e não apareceram mais, e atirar sem mirar (apertando somente L2), também está menos ‘bagunçado’, o personagem não rodopia muito como antes.

Um aspecto que adiciona pontos negativos a esta análise, é o fato da remasterização não contar com os famosos modos online que haviam nos jogos da geração passada, eles simplesmente não existem mais. Talvez (e não justificando), com a chegada de Uncharted 4 aí, e a Naughty Dog se focando em outros servidores.

Em suma, Uncharted: The Nathan Drake Collection, é um bela remasterização, ainda mais que conta com todos os jogos da franquia vindos do Playstation 3, um bom aquecimento para o futuro último e quarto jogo da saga.

Frames caindo, bugs e glitch não apareceram em nenhum momento, sendo assim a saga no PS4 é uma boa pedida pra quem esta com saudades e algo extremamente obrigatório pra quem nunca jogou no PS3.


NARUTO SHIPPUDEN ULTIMATE NINJA STORM 4 

Outro jogo que apareceu na estande da Playstation foi o quarto jogo da franquia Ninja Strom, de Naruto, que começou no Playstation 3, e até então se tornou uma referência para jogos versus sobre animes. Gostando ou não do desenho japonês (e sim, é um desenho),é um fato que o jogo é bem feito, desde seus ”primórdios”.

Sempre contando com dezenas de personagens à disposição (em títulos o número de quem você pode escolher ultrapassa os oitenta personagens), Ninja Storm 4 na BGS 2015 contou com mais ou menos quinze ninjas do mundo Naruto, e pelo que pudemos perceber, o jogo irá até o final da saga do ninja de uniforme laranja, pois personagens avançados estão disponíveis na escolha do modo versus.

NARUTO

CyberConnect2, empresa responsável pelos jogos, fez um ótimo trabalho neste novo título, a tela explode em partículas de diversas cores diferentes, o cel-shading está lindo, e a movimentação mais fluída, provavelmente pelo jogo se passar em sessenta quadros por segundos, ou no mínimo, travado em trinta.

A jogabilidade permanece a mesma, porém com alguns recursos a mais, que não revoluciona, mas sim soma ao prazer de ter o título, como os novos tipos de esquivas para certos ataques, nos jogos anteriores certos movimentos eram digamos indefensáveis, agora não mais. Outro fator são as armas espalhadas pelo cenário, você tem a opção de equipa-las e mudar sua jogabilidade. O jogo no Brasil contará com as dublagens originais do anime, algo super positivo aos verdadeiros fãs. Visualmente surpreendente, e muito divertido!

GUITAR HERO LIVE

Renascendo das cinzas, a Activision voltou com a saga musical que era tão amada por nós, o até então Guitar Hero, que por momentos, teve boatos que de iria acabar.

Com um espaço pequeno, mas bacana, a estande de Guitar Hero contou com apenas duas guitarras, mas a fila não era grande, isso quando existia, talvez porque muitos fãs da franquia desistiram ou mudaram de lado, com a vinda da rival saga Rockband. Mas Guitar Hero Live tem sim seus pontos positivos, o jogo possui músicas de bandas como The Black Keys, Ed Sheeran, Fall Out Boy, Green Day, The Killers, My Chemical Romance, The Rolling Stones, Skrillex e The War on Drugs, e novas ‘guitarras controles’ estarão disponíveis para a jogabilidade.

guitar hero

Algo novo do qual a série traz é o recurso Guitar Hero TV, um canal online para os jogares do qual você poderá tocar as músicas disponíveis no acervo, mais detalhes além deste não foram revelados.

O jogo esta previsto para o final deste ano, com promessa de voltar as origens, palavras ditas pelos própios participantes da empresa, em palestra na Brasil Game Show.

O trailer mostrado abaixo também passou em tela no evento.

CALL OF DUTY: BLACK OPS III

A saga milionária, que de ano em ano ”troca” de empresa (Treyarch e Activison ”dividem” o jogo), apesar de vender horrores, tem aos poucos perdido seus fãs. Mas a saga Black Ops é uma das que mais sustenta os antigos jogadores, que se perderam pós Modern Warfare 2 (Black Ops é produzida pela Treyarch).

E neste novo jogo, convenhamos, as mecânicas são praticamente as mesmas, sim, novas habilidades estão disponíveis, como andar nas paredes, ”voar” rapidamente num tipo de jetpack de pressão, breve volta no tempo e coisas futurísticas afins, mas apesar das tentativas de inovação (e alguns podem achar que conseguiram com todo o direito), o jogo continua o mesmo. ”Mas pera ai Blah, é um FPS, o que você espera?” , concordo, mas a questão é que os elementos de mudança do gameplay  não somam absurdos à franquia, são estilos de jogatina que vimos em Titanfall por exemplo, e até mesmo parecido com o Advanced Warfare, jogo anterior a este.

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Testamos tempos atrás o beta fechado e aberto (que veio dias depois) do jogo, então tais impressões não foram somente adquiridas no evento. O online, depois de abrirem o download à todos, estava absurdamente destabilizado, problemas do tipo me assolam desde os lançamentos de Black Ops 1, a massividade de jogares não é diretamente proporcional à atenção dada aos servidores.

Mas resumindo, Call of Duty sem dúvida alguma ainda continuará com seus fãs, embora de certo forma genérico e um pouco defasado,a engine é a mesma(tiram ‘leite de pedra’), a fluidez é ótima, mas a impressão de ser sempre o mesmo jogo é forte. Recomendado aos verdadeiros fãs do gênero.

STAR WARS: BATTLEFRONT

Esperado por muitos, também pudemos testar o novo jogo da saga Star Wars, que conta somente com um multplayer online, não possuindo um modo história offline.

O beta já esta aberto ao público, isso significa que esta análise é acoplada com ambas as impressões, da feira e do beta, que conta com possibilidades de jogatina diferentes.

Em uma apresentação, um representante da empresas subiu ao palco e disse que o esforço para manter o universo da saga intacto é grande, foi dito que a trilogia clássico estará presente no contexto, personagens icônicos, tudo num jogo acessível a todos os tipos de jogares, sejam eles hardcores ou não.

Uma coisa define o título: nostalgia.

star wars

Tela dividida é um dos motivos dessa nostalgia, com um colega do lado, podemos disputar jogatinas em que temos que defender áreas, enquanto um exército inimigo, seja rebelde ou não, surge para tentar nos liquidar, vindo por ”ondas” (ou waves), tendo o objetivo conquistado quando conseguimos sobreviver a todas ela (no evento eram o máximo de cinco).

A acessibilidade do jogo, dita anteriormente, foi sentida, o jogo é bem intuitivo, possui diversos equipamentos dos quais você vai desbloqueando por sua pontuação pós partida, explicando: a experiência adquirida é transformada em parte da moeda do jogo, e com isso possibilitando a compra de granadas, novas armas, skins, personagens e muito mais.

É Star Wars puro! Os personagens, robôs ou não, estão lá, os sons clássicos também estão, e tudo que você pode imaginar.

Nas partidas é possível conversar não só por voz como por gestos, e a famosa fala ”Eu tenho um mal pressentimento sobre isso” esta presenta dentre as opções que são facilmente acessadas pelo toque do D-Pad no controle.

Sendo produzido pela DICE, levemente se sente o toque de Battlefield no título, como o jeito de correr dos personagens, mas isso é esquecido diante do universo que você se adentra ao entrar nas partidas.

O mapa é enorme, com mais de seis modos (dois permitidos no beta), e possível caracterização de personagens com gráficos incríveis, e com toda a aura da mitologia Jedi respeitada. Algo que também acrescenta no prazer de jogar é a possibilidade de mudar a visão de primeira para terceira pessoa, e vice-versa. Equipamentos como um escudo protetor momentâneo, um jetpack, e granadas estavam a nossa disposição, e a empresa promete mostrando em títulos batalhas de guerras espaciais (com naves), veículos, e duelos com sabre de luz.

Finalizando, Battlefront, não é só um jogo, e sim uma nova experiência de Star Wars, cem por cento recomendado, a força estando com você ou não.

STREET FIGTHER V

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Uma das minhas franquias de luta preferidas, Street Figther V estava sensacional. Rodando liso e com um visual estupendo, contava com uma remodelação completa de personagens e mais objetos e movimentos no cenário, com um iluminação de brilhar os olhos a cada movimento especial, como o clássico hadouken do Ryu.

Com uma nova personagem brasileira, a Laura, que mistura jiu-jitsu com capoeira, se criou ainda mais jeitos diferentes de se jogar, sendo que a análise da personagem já saiu no Blah pelo nosso redator Alex Rodrigues.

A Capcom promete agora toda a atualização de mais recursos em somente um disco, diferente da geração passada que contava com centenas de DLC’s disponíveis.

Continuando nossa saga na Brasil Game Show, analises e comentarios sobre as palestras e principais eventos dos dias seguidos, como neste último sábado (10 de outubro), focando ainda em Playstation, Ryo Mito, produtor de Cavaleiros do Zodíaco, disputou com os gamers no estande Playstation partidas versus do novo jogo ”Alma dos Soldados”, os vencedores, que foram dois, levaram um PS4 de presente para casa.
DARK SOULS III
Jogamos o novo jogo da famosa série da From Software, conhecida como série Soul’s, Dark Souls III fechará a trilogia, sendo lançado em meados de 2016.
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Adaptando fortes influências de Bloodborne, exclusivo de PS4 da mesma produtora, Dark Souls III agora conta com um sistema de combate mais leve, mas não tão livre como Bloodborne, ficando no meio termo entre as duas franquias neste quesito. Os gráficos estão mais realistas, o que já era bom melhorou, e a dificuldade apesar de não alcançar o que Dark Souls 1 alcançou neste quesito, continua ainda sim difícil.

CHROMA SQUAD
Novo jogo da produtora brasileira Behold Studios, Chroma Squad é um RPG tático que faz referências à super sentais (heróis como Power Rangers). O jogo consiste em batalhas táticas por turno: o jogador controla os personagens numa demarcação de território separada por quadrados, como Final Fantasy Tatics por exemplo, mas tudo isto dentro de um progama de TV, pois os personagens estão tentando nada mais do que criar um reality show e se darem bem. Resumindo: Chroma Squad nos entrega duas vertentes em uma, consegue ser um RPG pixelado de mais de dez horas de duração, ainda nos fazendo ter que se preocupar com o dinheiro, audiência e a própia vida dos atores, manejando seus salários, atributos e muito mais, com base em pontuações dentre tantas batalhas disponíveis.
HORIZON CHASE
Horizon Chase é também de um estúdio brasileiro, nomeado Aquiris Game Studio, lançado inicialmente para IOs, o jogo agora desponta no console de última geração da Sony, chegando em meados de 2016 e relembrando muito o clássico ”Top Gear”, jogo que não fez um alarde estrondoso no exterior mas é aclamado no Brasil como um dos melhores jogos de corridas da era 16 Bits. Separado por torneios de corridas, cada um deles em países diferentes, o jogo tem um total de 73 pistas, sendo algumas delas no própio Brasil.
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Com um total de dezesseis caros (até agora), o jogador começa com apenas um, desbloqueando novos veículos conforme progride no jogo, podendo fazer melhorias em peças participando de ‘eventos bônus’.
Com gráfico simples, mas mesmo assim muito bem feito, Horizon Chase nos propõe uma experiência arcade muito bem vinda principalmente aos saudosistas, com uma dificuldade que vai aumentando conforme o jogador vence mais partidas.

 
ESTANDE MICROSOFT
Algo notável que a Microsoft vêm fazendo é a sua assistência em relação aos gamers brasileiros, sua estrutura e preço no Brasil são mais acessíveis que da sua concorrente, e sua atenção parece ser maior, prova disso é o própio Phill Spencer em pessoa vir nos visitar na sua primeira Brasil Game Show. No evento, comentou um pouco sobre a trajetória de sua carreira, começando como estagiário na Microsoft, e sobre o futuro do XBOX One no Brasil em geral, e a iniciativa ID@Xbox, de trazer indies para a Microsoft sejam eles de diferentes países ou não. Os jogos da estande você confere logo abaixo.
FINAL FANTASY XV
Disponível por míseros três minutos na estande da Microsoft, Final Fantasy XV era um dos jogos com maior fila de espera. Com gráficos soberbos, fluidez de dar inveja com respostas rápidas dos comandos de combate, o tão esperado jogo que já fazem quase dez anos desde seu anúncio, parece entregar o imenso ‘hype’ que construiu.
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Diante de uma mapa gigantesco, estavamos livres pelo jogo (que por boatos, é cinco vezes maior que The Witcher 3, pelo menos), embora uma quest não estava disponível para os jogadores, isso não fez com que a curta demonstração fosse ruim, o jogo é tão belo e gostoso de jogar que apenas andar e lutar com monstros aleatórios já foi o bastante, a iluminação, cores, e até a composição do tecido e cabelos, que mudam com o clima estavam muito bem feitos.
Resta saber, em 2016, se os dez anos de espera valeram a pena.

BATMAN ARKHAM KNIGHT
Aperfeiçoando ainda mais os recursos apresentados em Arkham City, a série de um dos heróis mais populares de todos os tempos é algo que só evoluiu pelas mãos da Rocksteady, desenvolvedora do game. No novo título, agora na nova geração, vemos uma Gotham City mais real, bonita em detalhes, e bem maior, o processamento ampliado dos consoles atuais permitem texturas mais bem elaboradas e um mapa maior do que o esperado: este não mais carrega na sua frente como em algumas partes dos jogos anteriores, a cidade esta toda à vista a qualquer momento, e é possível chegar lá! Além do mais, não só o combate e os utensílios do morcego estão mais bacanas, como é possível utilizar algo que era muito pedido pelos fãs: o Batmóvel.
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E o Batmóvel, talvez seja o maior chamativo do novo título, seu controle é fácil e intuitivo, e possui uma alternância de controles rápida, tendo o jogador apenas que apertando um dos gatilhos do controle para mudar da direção para o modo de combate. O Batmóvel ignora quase todos os obstáculos, é um veículo indestrutível e não apenas uma carinho que esta presente no jogo só por estar, ele adiciona muito gameplay aos jogadores, tendo uma árvore de habilidades própia, assim como estamos acostumados com Batman.
Os desafios do Charada ainda estão presentes para aqueles viciados em desbravar todas os seus segredos, mas agora suas missões estão mais centralizadas, ele possui mais relevância no novo título.
As missões secundárias como um todo se cruzem com a história principal, incentivando o jogador a completa-las.
Mantendo e expandindo todas as características e atmosfera criada, Arkham Knight nos entrega melhorias em praticamente todos os aspectos: inteligência artificial, enredo, combate, gameplay diferenciado e gráficos.
Uma boa pedida aos fãs do herói ou dos jogos aventuras em sí.

GEARS OF WAR: ULTIMATE EDITION
Lançado originalmente em 2006 para Xbox 360, Gears of War foi um importante jogo que mostrou o verdadeiro potencial do console na época, possuindo características que foram ”alugadas” e implementadas por outros jogos, e isso até os dias de hoje. Gears of War: Ultimate Edition não é só uma remasterização, ele é sim o mesmo jogo, mas totalmente remodelado como se fosse um novo título, tudo isso para uma melhor entrega da obra ao console da nova geração Xbox One.
O título se mostra relevante até nos dias de hoje, o visual esta estupendo, mas em sua essência não mudou, a história como antes não é muito chamativa, mas seu gameplay é intenso.
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Apesar das melhorias (muito boas), alguns pontos negativos foram deixados ainda nesta versão nova: a inteligência artificial dos inimigos não foi melhorada, e alguns pequenos bugs, como entrar em cobertura quando não se comanda tal feito também esta presente, fora isso, certos jogadores podem estranhar a narrativa um pouco lenta, já que é algo estruturado a quase dez anos atrás.
Sendo assim, Gears of War: Ultimate Edition é um jogo muito além das quase banais remasterizações que estamos acostumados, uma obrigação à quem nunca experimentou o jogo antes, e uma boa revisitada para aqueles que esperam o novo título sequencial da saga.

KILLER INSTINCT
Killer Instinct é um reebot de um jogo criado em 1994, que ficou extremamente popular nos arcades.
Despontando no Xbox One, o jogo recebeu na BGS, um palco com um torneio entre diversos jogadores só para ele, com direito a narrador e a uma platéia fervorosa que escolhia à quem torcer.
Possuindo um sistema de combate complexo, mas ao mesmo tempo extremamente intuitivo, Killer Instinct nos entrega uma leva de personagens, sendo que cada um deles tem movimentos e jeitos diferentes de lutar, e quando digo jeitos diferentes de lutar não são somente combos, mas sim sua mecânica por completo, como peso, velocidade e força. Com controles que são bem vindos tanto aos jogadores hardcores de lutas como os mais novos no ou casuais do estilo, Killer Instinct nos entrega sua essência logo nos primeiros minutos, seu tutorial e ensinamento é rápido e fácil, podendo se aprimorado pela sua própia escolha.
killer
Diante de gráficos bonitos como é de se esperar hoje em dia, o jogo não só era de se admirar no visual mas também na composição de seu som: a trilha sonora e som dos golpes e vozes do personagem somam e muito ao gameplay e não vêm apenas como algo de fundo ao jogo, mas fazem o jogador imergir ainda mais no universo.
Sendo intuitivo e divertido, Killer Instinct se mostrou um jogo muito bem recebido pelos jogadores que acompanharam seu breve campeonato na BGS 2015.

FORZA MOTORSPORT 6
Forza Motorsport 6 é um jogo grandioso em todos os sentidos.
Logo no começo do game, sem qualquer progresso aparente, o jogador tem disponível nada mais que vinte e seis localidades para correr com quatrocentos e sessenta veículos!
Tudo isso podendo ser acessado de forma rápida nas mais de setenta horas de jogo numa campanha principal.
O modo carreira consiste na separação de cinco ”capítulos”, ditados como ”a história do automobilismo”: escolhendo um gênero para representar, o jogador percorre a história da interação do homem com os diversos veículos durante o tempo, em corridas alucinantes, cada uma de modo único, acoplada a belíssimos gráficos e um som que beira a perfeição.
Tivemos a oportunidade de jogar num ‘cockpit’ muito bem elaborado para o jogo, o jogador confortavelmente sentava num espaço que simulava um caro e controlava o jogo por uma direção.
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Ao longo das corridas, os corredores podem gastam suas moedas virtuais em bônus de modificações, que servem para dar algum tipo de assistência ao jogador, são elas de três tipos: modificações de equipe, que aperfeiçoam o veículo, seja na velocidade ou aderência, modificações de ousadia, que garante um boost de XP por tarefas mais árduas, como correr com um carro menos potente ou com uma câmera de jogo específica, e a modificação de ganho, que aumenta a xp como um todo.
Com um multplayer melhorado, e todos os seus aspectos beirando níveis extraordinários, Forza 6 nos entrega um ótimo simulador de corrida. Apesar de ter um trilha sonora descartável, e a ausência de mudanças de clima por exemplo (ao longo da partida), o jogo consegue entregar uma imersão digna e uma grande quantidade de modos de jogar.

99 VIDAS: O JOGO
Jurandir Filho, Izzy Nobre, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho, podcaster’s do progama 99 vidas na internet, por arrecadação de fãs e contando com uma boa desenvolvedora (a QuByte), têm criado o jogo do 99 vidas desde então.
Com uma demo disponível já pré-BGS, o jogo contou com a ajuda da divulgação da Brasil Game Show na estande da Microsoft, mas é sabido que o game será lançado em algum momento de 2016 tendo suporte para não só o console do console Xbox One, mas também do Playstation 4, Playstation Vita, Steam, IOs, Android, PC, Mac e Linux, ou seja, seja lá qual for sua plataforma, você poderá testa-lo.
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Relembrando os clássicos ”beat’em up”, os famosos jogos de ‘briga de rua’ dos anos oitenta e noventa, O jogo do 99 vidas é uma tempestade de referências à cultura pop, seja em jogos como o Tartarugas Ninjas do Super Nintendo, Final Fight ou Streets of Rage, há sempre algo para se identificar enquanto joga, mas mesmo assim mantendo sua originalidade, seja em música ou personagens (que são os própios podcasters).
Tudo é referência, e isso é muito bacana, principalmente para quem costuma ouvir o grupo semanalmente, seja no rabo de leão do Jurandir ou em algum inimigo típico, algo sempre acontece com algum objetivo de nos evocar um sentimento de relembrar algo falado em alguns dos progamas.
E caso você não seja um fã, ou um ouvinte, o jogo também te garante uma boa diversão, levando em conta que é um estilo muito esquecido atualmente e que volta com tudo por esta equipe que nos fala sobre games toda semana.

Além destas análises, outras jogos da estande da Microsoft estão presente no site do Blah, como: Rise of the Tomb RaiderCupheadAssassins Creed SyndicateMy Night Job.
ÁREA ARCADE BRASIL GAME SHOW
A Brasil Game Show também contemplou seu passado e trouxe para nós uma arena somente de arcades clássicos, de jogos famosos e queridos como: Metal Slug 3The King of Fighter 2002Tekken 3, Pro Evolution Soccer, e muitos outros, passando por diversos gêneros, como corrida, esportes, luta, aventura e até mesmo jogos com cesta de basquete e o divertido roquéi de mesa, tudo pra galera usufruir sem limite de ‘fichas’.
arcade
arcade 2
EXPOSIÇÃO DE VIDEOGAMES
Outro fato interessante foi a exposição de videogames de todas as gerações na BGS 2015: totalmente impecáveis, consoles que percorreram o tempo e nossa infância eram postos para a admiração (e saudade) dos jogadores.
exposição
evolução do videogame
LOJAS E COLECIONÁVEIS
Para quem gosta de levar lembranças para casa, o evento contou com grandes empresas na venda de produtos tecnológicos e jogos, como Americanas e Saraiva, e a grandiosa dos colecionadores de action-figures, a Toy Show.
Com preços bons aos mais atentos, lojas ofereciam jogos como Metal Gear Solid V: The Phatom Pain à R$ 139.00, e The Last of Us Remasterizado por R$ 99.00, junto à Infamous: Second Son à 79.00 reais, outras ofertas eram possíveis de serem achadas, principalmente nos dias finais do evento, nos quais as lojas tentam acabar com seu estoque.
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Loja 1
loja 3
Em suma, a Brasil Game Show foi um evento completo seja você um aficionado por games ou simplesmente um jogador casual, com dezenas de estandes, o evento reuniu mais de cem mil pessoas por dia, e trouxe horas de diversão em jogatina, palestras e promoções pra diversos tipos de gamers.