O livro O lado bom da vida, de Matthew Quick, chegou à minha vida através da minha eterna curiosidade. Muitas vezes, pesquisando os livros mais vendidos ou navegando pela internet, acabava sempre encontrando o livro. Nunca vi o filme. Mas toda hora encontrava o rosto dos dois atores que fizeram os personagens principais. A curiosidade venceu e eu comprei o livro.
O lado bom da vida tem como personagem principal Pat Peoples, um ex-professor que teve uma crise nervosa e foi parar numa instituição psiquiátrica por algum tempo. Ele pensa que foram apenas alguns meses, mas na verdade, foi mais tempo que isso. Pat não tem muita lembrança do período e nem de como ele foi parar lá. E esse é o grande ponto do livro, pois o leitor também não sabe e vai começando a entender ao mesmo tempo que o seu personagem principal.
O Lado Bom da Vida
Depois que saiu do hospital psiquiátrico, Pat foi morar com seus pais novamente, enquanto se recupera. Passa seus dias fazendo exercício físico e tentando aprender a ser uma pessoa melhor para reconquistar sua mulher, Nikki, que pediu “um tempo separados” depois do que aconteceu.
Enquanto tenta reconquistar seu amor e viver normalmente, Pat conhece outras pessoas e volta a conviver com antigos amigos. Entre eles, seu irmão Jake, o seu terapeuta Cliff, os torcedores do seu time de futebol favorito (os Eagles) que o acompanham nos jogos, os amigos Ronnie, sua esposa Verônica, a filhinha Emily e Tiffany, irmã de Verônica e peça importante na recuperação de Pat.

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O autor Matthew Quick


Confesso que esperava um pouco mais do livro. Ele é legal, mas não me pegou tanto assim. Tem alguns momentos que achei meio monótono e desnecessário. Parece que a história não anda. Mas talvez esta seja a ideia, pois Pat está melhorando lentamente e os leitores estão acompanhando esta melhora lenta.
Mesmo assim, o livro não me “pegou”. Fala muito sobre futebol americano, outro assunto desinteressante para mim. Ou seja: Infelizmente, não entrei na história como deveria. É divertido. Você passa todo o tempo curioso para saber o que Pat fez para ir parar na instituição. Mas fora isso, nada mais me emocionou. Nem a relação estranha entre Pat e Tiffany. Quem sabe o filme me emociona mais?
 
 
 
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