Em seu eufórico álbum de estreia, Troubled Paradise, Slayyyter não escondeu nada do que lhe influencia. Uma estudante ávida de estrelas pop como Lady Gaga, Britney Spears e Gwen Stefani, a estreia da cantora parece ser maior do que a vida, especialmente quando faz seu caminho para um território desconhecido. Na abertura do álbum, “Self-Destruct”, o produtor e DJ Wuki estabeleceu as bases para o que está por vir com uma combinação de hip-hop, trap e colapsos explosivos.
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Sem perder o fôlego nem por um segundo, a seguinte “Venom” e a pesada “Throatzillaaa” exibem o hiper-pop arrebatador de Slayyyter, trazendo à mente uma e-music mais visceral. E embora “Throatzillaaa” e grande parte de “Troubled Paradise” estejam repletos de referências sexuais sem remorso, isso não deve ser problema. Afinal, a relação do pop com o sexo tem sido de insinuações e alusões inteligentes, sempre brincando com a ideia de promiscuidade enquanto permanece a uma distância segura de qualquer coisa que possa prejudicar seu resultado final.

Momentos de ternura

Isso não quer dizer que Troubled Paradise não tenha seus momentos de ternura. A faixa homônima, bem como “Clouds”, trazem à mente as pausas dançantes que definiram muitas das baladas pop de todo os tempos. Há até uma faixa acústica como, “Letters”, que possui uma onda celestial de orquestração com sotaque eletrônico. É um momento inesperado que aproveita ao máximo os pontos fortes de Slayyyter ao apresentar uma visão sincera do pop retro-futurístico de hoje em dia.
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Por fim, não importa para onde Troubled Paradise queira te levar. No entanto, uma coisa permanece constante: com ou sem produções techno-modernas, simbologias sexuais, confissões chocantes, Slayyyter mostra aqui não se comprometer com ninguém. Anitta logo logo vai “copiar”.😁
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Ouça ‘Troubled Paradise’ – Slayyyter