‘Terromoto’ | CRÍTICA
Demétrius Carvalho
Terremoto (The Quake) é um filme que vai literalmente te deixar aflito. É, certamente, uma das melhores produções de suspense – com uma boa dose de ação – dos últimos tempos. Além disso, os efeitos especiais do longa complementam toda a angústia em cenas muito reais.
A trama
A saber, em 1904, Oslo, a capital norueguesa foi atingida por um terremoto de 5.4 na escala Richter. Estudos mostram que a instabilidade tectônica deixa o país à mercê de uma tragédia de proporções gigantescas. O problema é que não se sabe quando.
A premissa do longa norueguês é que esse tempo chegou. Após um pequeno terremoto que matou 2 pessoas, Kristian (Kristoffer Joner) resolve investigar por conta própria o que aconteceu e passa a desconfiar que Oslo será assolada por uma grande catástrofe.
Paralelamente, tem que administrar a relação com sua esposa, Idun (Ane Dahl Torp) e seus dois filhos, numa tentativa de reaproximação. Enquanto ele acredita estar chegando cada vez mais perto de evidências de um desastre, mais complicada fica a relação familiar.
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Velocidade da narrativa envolve o espectador
Aliás, o enredo parece um clichê do cinema catástrofe (e tem muito dele). Contudo, a velocidade com que a trama é narrada é convincente e envolvente, criando laços afetivos, tanto entre o espectador com os personagens como entre eles, seja resgatando relações ou construindo novas.
Enfim, o filme Terremoto é uma boa surpresa. Além disso, não deixa de questionar as ações da humanidade que negam os sinais da natureza em prol do capitalismo.
::: TRAILER
::: FICHA TÉCNICA
Título original: The Quake
Direção: John Andreas Andersen
Elenco: Kristoffer Joner, Ane Dahl Torp, Edith Haagenrud-Sande
Distribuição: California Filmes
Data de estreia: qui, 12/03/20
País: Noruega
Gênero: ação
Ano de produção: 2019
Duração: 106 minutos
Classificação: 14 anos