Orquestra Petrobras Sinfônica faz tributo GRATUITO à Chiquinha Gonzaga (1)

Foto: Daniel Ebendinger / Divulgação

Orquestra Petrobras Sinfônica faz tributo GRATUITO à Chiquinha Gonzaga

Wilson Spiler

No mês da mulher, o Grupo de Câmara da Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta o concerto “Chiquinha, uma alma livre – Tributo à Chiquinha Gonzaga”. O espetáculo acontece no dia 25 de março (sábado), às 11h, no pilotis do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio.

Com entrada franca e voltado para toda a família, o evento marca o retorno da série Prata da Casa que, a cada edição, apresenta repertórios propostos e interpretados pelos músicos da Orquestra. A Orquestra Petrobras Sinfônica e o MAM são patrocinados pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural.

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Músicas de Chiquinha Gonzaga

Sob a regência do maestro Eliézer Rodrigues, o Grupo de Câmara, composto por instrumentistas de sopro e percussão, apresenta 12 composições de Chiquinha Gonzaga com arranjos de Jessé Sadoc e Vicente Ribeiro. Entre elas:

  • “Forrobodó”, maxixe escrito para o famoso espetáculo teatral homônimo, lançado em 1912 e ainda hoje encenado;
  • O chorinho “Atraente”;
  • “Abre alas”, primeira marchinha de Carnaval brasileira, muito cantada nos dias atuais;
  • A valsa “Ceci”;
  • O forró “Quero ver você voltar”;
  • E o tango “O corta-jaca”.

“A escolha do repertório não foi fácil. Chiquinha Gonzaga compôs mais de duas mil canções em inúmeros estilos. Selecionamos as mais conhecidas do público e outras nem tanto, mas que representam a diversidade de ritmos, característica da compositora”, conta o regente do concerto de câmara, que também é tubista da Orquestra Petrobras Sinfônica.

História de Chiquinha Gonzaga

Chiquinha Gonzaga foi uma mulher à frente de seu tempo. Pianista, maestrina e compositora carioca, foi uma das maiores influências da música popular brasileira e também uma personagem marcante que rompeu barreiras e apontou importantes caminhos, garantidos, hoje em dia, constitucionalmente.

“Filha de um militar e neta de uma escrava alforriada, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, num tempo em que elas não tinham voz e não podiam, sequer, tocar um instrumento. Chiquinha Gonzaga teve, à época, enorme importância no cenário musical e social brasileiro”, conta Eliézer

“No presente momento, segue sendo atual para o entendimento de nossos arcabouços cultural e social. Não poderíamos escolher outra compositora a homenagear na abertura da série Prata da Casa, especialmente no mês da mulher”, completa.

O Grupo de Câmara da Orquestra Petrobras Sinfônica é formado pelos seguintes músicos: Eliézer Rodrigues (regente), Sammy Fuks (flauta e flautim), Cristiano Alves (clarineta e requinta), Igor Carvalho (clarineta e clarone), Paulo Passos (clarineta e saxofone tenor), Whatson Cardozo (clarineta e saxofone alto), David Alves e Vinícius Lugon (trompetes), Josué Soares (trompa), João Luiz Areias (trombone), Anderson Cruz (tuba) e Bruno Gafanhoto (bateria).

Tributo à Chiquinha Gonzaga da Orquestra Petrobras Sinfônica: repertório

O Corta-jaca

Atraente

Abre alas

Não se impressione (Forrobodó)

Canção do maestro

Cordão carnavalesco

Pudesse essa paixão

Saci-pererê

Cecy

Faceiro

Lua Branca

Quero ver você voltar

SERVIÇO: Tributo à Chiquinha Gonzaga da Orquestra Petrobras Sinfônica

Quando:  25 de março (sábado), às 11h

Onde: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio – Pilotis

Quanto: entrada franca

Duração: 70 minutos

Classificação indicativa: livre

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Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
NAN