Orquestra Petrobras Sinfônica faz tributo GRATUITO à Chiquinha Gonzaga
Wilson Spiler
No mês da mulher, o Grupo de Câmara da Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta o concerto “Chiquinha, uma alma livre – Tributo à Chiquinha Gonzaga”. O espetáculo acontece no dia 25 de março (sábado), às 11h, no pilotis do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio.
Com entrada franca e voltado para toda a família, o evento marca o retorno da série Prata da Casa que, a cada edição, apresenta repertórios propostos e interpretados pelos músicos da Orquestra. A Orquestra Petrobras Sinfônica e o MAM são patrocinados pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural.
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Músicas de Chiquinha Gonzaga
Sob a regência do maestro Eliézer Rodrigues, o Grupo de Câmara, composto por instrumentistas de sopro e percussão, apresenta 12 composições de Chiquinha Gonzaga com arranjos de Jessé Sadoc e Vicente Ribeiro. Entre elas:
- “Forrobodó”, maxixe escrito para o famoso espetáculo teatral homônimo, lançado em 1912 e ainda hoje encenado;
- O chorinho “Atraente”;
- “Abre alas”, primeira marchinha de Carnaval brasileira, muito cantada nos dias atuais;
- A valsa “Ceci”;
- O forró “Quero ver você voltar”;
- E o tango “O corta-jaca”.
“A escolha do repertório não foi fácil. Chiquinha Gonzaga compôs mais de duas mil canções em inúmeros estilos. Selecionamos as mais conhecidas do público e outras nem tanto, mas que representam a diversidade de ritmos, característica da compositora”, conta o regente do concerto de câmara, que também é tubista da Orquestra Petrobras Sinfônica.
História de Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga foi uma mulher à frente de seu tempo. Pianista, maestrina e compositora carioca, foi uma das maiores influências da música popular brasileira e também uma personagem marcante que rompeu barreiras e apontou importantes caminhos, garantidos, hoje em dia, constitucionalmente.
“Filha de um militar e neta de uma escrava alforriada, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, num tempo em que elas não tinham voz e não podiam, sequer, tocar um instrumento. Chiquinha Gonzaga teve, à época, enorme importância no cenário musical e social brasileiro”, conta Eliézer
“No presente momento, segue sendo atual para o entendimento de nossos arcabouços cultural e social. Não poderíamos escolher outra compositora a homenagear na abertura da série Prata da Casa, especialmente no mês da mulher”, completa.
O Grupo de Câmara da Orquestra Petrobras Sinfônica é formado pelos seguintes músicos: Eliézer Rodrigues (regente), Sammy Fuks (flauta e flautim), Cristiano Alves (clarineta e requinta), Igor Carvalho (clarineta e clarone), Paulo Passos (clarineta e saxofone tenor), Whatson Cardozo (clarineta e saxofone alto), David Alves e Vinícius Lugon (trompetes), Josué Soares (trompa), João Luiz Areias (trombone), Anderson Cruz (tuba) e Bruno Gafanhoto (bateria).
Tributo à Chiquinha Gonzaga da Orquestra Petrobras Sinfônica: repertório
O Corta-jaca
Atraente
Abre alas
Não se impressione (Forrobodó)
Canção do maestro
Cordão carnavalesco
Pudesse essa paixão
Saci-pererê
Cecy
Faceiro
Lua Branca
Quero ver você voltar
SERVIÇO: Tributo à Chiquinha Gonzaga da Orquestra Petrobras Sinfônica
Quando: 25 de março (sábado), às 11h
Onde: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio – Pilotis
Quanto: entrada franca
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: livre
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