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crítica de álbum The Killers Pressure Machine capa

‘The Killers’ lança mais um álbum com a cara da pandemia

Tiago Bandeira

Aos fãs de carteirinha, inicio esse texto pedindo desculpas. Quando fui convidado para escrever sobre o novo álbum Pressure Machine, do The Killers, fiquei empolgado. Não havia lido nada sobre, por estar afastado do mundo da música, neste momento da minha vida. Preferi ouvir o disco sem ler nada, totalmente ileso de influências, neutro ao extremo. Talvez tenha sido um grande erro.

Isso porque, na minha cabeça ainda estão muito vivos hits poderosos da banda e álbuns incríveis, marcantes, como Hot Fuss, Sam’s Town e Day & Age. É isso a primeira coisa que eu penso quando ouço algo novo da banda. No entanto, o que tenho ouvido, tanto no álbum de 2020, Imploding the Mirage, quanto em Pressure Machine, não tem nada daquilo do The Killers.

Memórias do vocalista

A qualidade, entretanto, não se discute. Pressure Machine é bonito, bem feito, mas melancólico ao extremo. Músicas que te fazem viajar ao centro de sua mente, revisitar sua vida, seu passado – seja isso bom ou ruim. E não é por acaso.

O próprio vocalista Brandon Flowers revelou que as canções do novo álbum são baseadas nas memórias e histórias das pessoas que o impactaram enquanto ele crescia na pequena cidade de Nephi, em Utah, nos EUA, que conta com pouco mais de cinco mil habitantes.

Apesar de estar longe na minha lista de preferidos, Pressure Machine começou muito bem e estreou em primeiro lugar no Reino Unido.

Aliás, diga-se de passagem, essa é a sétima vez que o The Killers consegue este feito, tornando-se a primeira banda não britânica a conseguir todos os álbuns em primeiro lugar em sequência, segundo a Official Charts Company. Outras bandas a conseguirem o feito foram Coldplay, Arctic Monkeys e Oasis.

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