CRÍTICA | Tenha em mente que ‘Attack on Titan’ é uma produção TOTALMENTE japonesa

Ricardo Matui

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4 de abril de 2018

Finalmente o live-action do Attack on Titan chega ao Brasil. Lançado originalmente no mangá em setembro de 2009 e transposto para anime em 2013, Shingeki no Kyojin” (no original) logo tornou-se um sucesso para os amantes do gênero. Para quem não conhece, essa é uma boa oportunidade para quem gosta de um mundo totalmente devastado – e claro – com monstros onde ninguém sabe de onde vieram.

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Um pouco da história: 100 anos depois de um ataque de um titã na cidade, foram construídos muros muito altos para tentar “segurar” esses seres, mas como não houve mais aparição nesse tempo, as pessoas do vilarejo se questionam se realmente existem esses monstros. Porém, como se fosse obra do destino, exatamente quando ocorre esse questionamento, um titã gigantesco aparece acima do muros deixando todos em pânico. Esse é o começo do filme, mas já vou avisando aos que gostam do mangá e do anime: não vá com a esperança de que a trama é a mesma. Como toda adaptação, existem mudanças.

Attack on Titan gira em torno de Eren, um sonhador que fica olhando para o que está depois das muralhas, que são tão grandes que somente permitem que se enxerguem o céu e nada mais. Ou seja, a população que ali vive não tem ideia de onde está ou se existe um mundo além daquele lugar. Como toda a sociedade, existem três muros de separação de classes. O mais externo é para os camponeses e o interno é para a classe mais alta. Então, se houver um ataque, quem morre primeiro é o grupo dos mais pobres e descartados da sociedade.

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Com isso em mente, já da pra traçar como é a vida deles. Quando Eren se encontra com seus amigos, ele tem a brilhante ideia de ir para a muralha para ver o mundo eterno. É aí que as coisas começam a ficar interessantes. Quando se aproximam do muro sentem um “terremoto”, porém descobrem que é um titã mais alto que as muralhas. O monstro começa a chutar a muralha, que acaba quebrando. Para surpresa de todos, vários titãs menores entram na cidade pelo buraco e começam a se alimentar deles. Bom, não irei me estender além disso, pois quem já assistiu ao anime sabe o desespero que irá acontecer. Por outro lado, se você não viu ainda, não se preocupe: verá bastante sangue e tripas jorrando na tela!

Sobre o live-action, em si, Attack on Titan se desenvolve bem, mas algumas partes são muito maçantes, com excesso de diálogos desnecessários. Já os titãs fizeram foram bem feitos, lembrando bastante os do anime, mesmo com as cores diferentes. Mas, até aí, sem problema algum.

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Enfim, Attack on Titan é um filme muito interessante, mas a dica é ter em mente que é trata-se de uma produção totalmente japonesa, com os conceitos orientais, que difere totalmente dos ocidentais, mais especificamente, dos norte-americanos. Vale a pena assistir. É bom destacar também que trata-se do primeiro live-action, mas teremos o segundo em breve que iremos assistir e falaremos mais sobre ele.

::: TRAILER

::: FOTOS

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Attack on Titan / Shingeki no Kyojin
Direção: Shinji Higuchi
Elenco: Haruma Miura, Hiroki Hasegawa, Kanata Hongo
País: Japão
Data de estreia: ter, 22/05/2018
Gênero: ação
Ano de produção: 2015
Duração: 89 minutos
Classificação: 16 anos

Ricardo Matui

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