Crítica de Série | Atlantis (Series Finale)

Leandro Stenlånd

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14 de junho de 2015

Como eu gostava da série Merlin. Foi com ela que aprendi que nem sempre épicos precisavam serem tão levados a sério, com suas histórias originais, da Távola Redonda, ou do reinado britânico.  Em Atlantis não foi diferente. Conhecemos um mix de insanidades muito divertidas. No primeiro ano do seriado foi apresentado a todos a saída de Jasão da sua terra e indo parar num canto esquisito cheio de mitologia. O primeiro ano do seriado chegou com um tom cômico e de diversão. Haviam três heróis para a época: Jasão, Hércules e o matemático Pitágoras.

Pitágoras e Hércules foram a sensação da série no primeiro ano, eu rachava de rir.  A mitologia grega é algo muito excitante, e tempos , grandes histórias, grandes heróis, deuses revoltados, monstros amaldiçoados, criaturas míticas, romances picantes, vitórias, lutas e batalhas tudo em busca de um ideal, deixar seu nome marcado na história por toda a eternidade. Mas, o que acontece é que as emissoras ultimamente não estão conseguindo explorar esse universo, infelizmente. Mas em Atlantis foi fácil ver tantos semi-deuses, inclusive Icarus de uma forma bem devaneada, bruxos, Ogros, e etc.

Infelizmente, com o cancelamento da série, os produtores foram obrigados a dar um tom maior de seriedade aos episódios que cessariam a série. Mesmo que embelezassem, e que a cabeça da medusa se tornasse uma espécie de arma, exatamente usada da mesma forma em que Kratos o fez, em God of War. Os efeitos nas criaturas misticas foi muito reduzido neste segundo ano, e tentar angariar o sucesso do primeiro ano começou a se tornar uma árdua batalha quando a série se tornou mais uma das canceladas que estariam por vir.

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A série já iniciou seu segundo ano de forma meio esquisita, com a morte do Rei Minus, que sobreviveu aos ataques da Pasiphae no primeiro ano. Não sei ao certo se foi por causa da ida do Ator que interpreta o Rei para a série Da Vinci’s Demons, que inventaram a morte do rei assim do nada. Fiquei perdido com o retorno da série. Nessa confusão também, foi a chegada de Telemon (Clive Standen – Vikings). Chegou chegando, ficou em apenas dois episódios e sumiu do nada.

Um outro detalhe que deu uma certa canseira foi ter visto Jason, Pitágoras e Hércules voltando neste segundo ano mais apáticos, com menos carisma e consequentemente com muito mais tarefas a serem cumpridas. Infelizmente, a produção de Howard Overman (série “Misfits”) deixou a série decair um bocado, e diferente do que aconteceu em Stargate Universe, aqui, ao saberem que o seriado seria cancelado, não deram a minima importância de tentar refilmar a série e dar um final digno.  O homem se tornou forte mas não necessariamente corajoso o suficiente para encarar sua própria lenda.

“Atlantis” foi concebida para ser a substituta de “Merlin”, por sua vez substituta de “Robin Hood”, como produção de aventura na programação do canal BBC 1, mas não conseguiu se estabelecer junto ao público. No gênero, o canal ainda exibe a série “Os Mosqueteiros” e logo logo iniciará sua empreitada com o seriado The Last Kingdom, que dará total ênfase ao que Vikings do History Channel esteja fazendo.

Pelo tom cômico entre o triângulo (Jason, Pitágoras e Hércules), Atlantis garantiu sua segunda temporada. Mas não teve capacidade de se manter viva , como foi Merlin que se manteve no ar por quase 6 anos.

Leandro Stenlånd

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
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