Crítica de Série | Jane the Virgin (Capítulo 1)

Anderson Vidal

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9 de novembro de 2014

Parece que o canal The CW finalmente voltou a acertar em suas produções.

Primeiro veio Arrow, em seguida The Originals e The 100. E esse ano o canal viu sua audiência bater recordes com The Flash e Jane the Virgin.

Quando Jane era uma garotinha, sua avó a convenceu de duas coisas: novelas são a mais alta forma de entretenimento e mulheres devem proteger suas virgindades de qualquer maneira. Agora, com 23 anos, a vida de Jane de repente se tornou tão dramática e complicada como uma novela que ela sempre amou, já que uma série de eventos surpreendentes e inesperados faz com que ela seja inseminada artificialmente.

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Com essa premissa, pouca expectativa levei a essa produção, ainda mais sabendo que é adaptada a uma novela venezuelana, portanto já estaria findada ao fracasso. Eis então que me surpreendo positivamente e com capítulo um (como é intitulado para passar o ar de novelão) já me vejo apaixonado a Jane.

A trama possui aquele clima todo das novelas da tarde do SBT – só que em boa qualidade, e a leveza que é apresentada em Jane the Virgin é fundamental para nos conectarmos a história.

Poucos episódios piloto consegui identificar tão bem cada personagem como em Jane the Virgin. O método narrativo expondo qualidades e defeitos dos personagens serviu de uma forma muito boa e já sabemos o caráter de cada um sem parecer forçado ou exagerado.

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Gina Rodriguez, que pelas fotos promo da série possui uma fisionomia bem diferente, é muito carismática. A atriz consegue nos prender e nos encantar a cada momento e a cada olhar confuso. E Gina não é a única, toda a sua família, Xiomara e Alba – mãe e ‘abuela’ respectivamente, só acrescentam e fazer brilhar o elenco principal.

E as situações são muito bem desenvolvidas e engraçadas, como a cena da sereia, ou quando o médico diz que Jane está grávida e junto com a mãe ficam rindo, ou realidade de andar em transporte público, tudo muito bem construído.

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Agora sobre a história, apesar de uma situação absurda que poderia ser decidida facilmente na justiça em qualquer série jurídica e ter um ponto final, uma produção com pitadas mexicana não poderia ser tão fácil, ainda mais pela fragilidade de Jane, aquela que já nos faz encantar logo de início.

A essência de Jane the Virgin é realmente a pitada mexicana. Aquela pequena bagunça e confusão, como o Rafael e Petra são casados, Rafael tem um amigo e esse amigo é amante de Pietra. Jane está noiva de Michael, mas já foi apaixonada por Rafael – e agora será a mãe do filho dele, e Michael por algum motivo está investigando o amigo de Rafael e tem fotos dele com Pietra juntos. Confuso? Nem tanto. São plots soltos aos montes pra nos deliciarmos.

>>> Crítica de Série | The Flash (Episódio Piloto)

>>> Crítica de Série | The Originals (1ª Temporada)

>>> Crítica de Série | Arrow (2ª Temporada)

OBS 1: Jaime Camil no elenco principal da série como pai da Jane. A adição do grande ator mexicano é apenas mais um tempero para essa ótima história.

OBS 2: O ator Justin Baldoni, Rafael, me incomodou um pouco. O achei feio e com o rosto deformado e não senti química entre ele e Jane, talvez isso mude.

https://www.youtube.com/watch?v=bgDz0s7xw8A

Anderson Vidal

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