Crítica de Série | The Originals (2ª Temporada)

Leandro Stenlånd

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12 de maio de 2015

Não é de hoje que venho reclamando o quanto a sexta temporada de Vampire Diaries tem enrolado demais e que já deveria ter tido seu ‘serie finale’. Enquanto a série que deu origem aos originais (cômico não?) cai em desgraça, The Originals tem alavancado boa parte da audiência da CW.

Este resultado dá-se a soma do elenco que por sinal deteriorou um pouco (3 originais em corpos normais e como bruxos), e a mãe dos vampiros também. A todo momento sabemos que The Originals foi desenvolvida na verdade para que a história fosse sobre a redenção do Klaus. Ele é o centro das atenções, FOREVER. E claro que Hope se tornou o calcanhar de Aquiles do vampiro antipático.  Enquanto a mãe do bebê nem o protege tanto assim, os demais na série, inclusive a matilha de lobos de Hayley, fizeram de tudo para proteger a doce criança das mãos dos vilões.

Bem ou mal, tudo na série chega ser bem previsível. Klaus nunca se alia de verdade com os vilões ou com seus parentes, egoísmo à parte (muito menos abaixa a cabeça pra eles) e que se você der um tapa na cara, ele arranca o coração.

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Mudando um pouco de Original, todos nós nos perguntamos por que a loira diva (Claire Holt – Rebecca) não tem aparecido na série depois que ela se desligou de seu irmão. Assim como Nina Dobrev e Michael Trevino não aguentam mais essas séries que soam ”bobocas” para muitos, Claire sabe que não pode ficar somente nisso de viver uma vampirinha gata, fiu fiu e boa de briga. Chegou a hora de seguir seu rumo, e o season finale precisava dar um fim a tudo que ela não viveu na segunda temporada, já que convenhamos que, nem nós estamos tendo muito saco para tanta enrolação.

Se um dia Klaus foi o vilão mais poderoso de todos os tempos em séries de vampiros, ai é que vem a ladainha. Enquanto em Vampire Diaries já apareceram de todos os inimigos (Originais, Silas, Demon, Stefan Boladão ~Reaper, Caroline Boladona ~Reaper, etc etc), em The Originals não foi muito diferente. Tivemos Esther como vilã , Kol, Davina, etc etc. Enfim, sempre haverá um vilão mais poderoso que o outro e assim é em toda série até que se finde a mesma.

A segunda temporada teve seus altos e baixos. Enquanto o início do segundo ano foi meio água e sal, da sua segunda metade até agora, até que foi muito boa. Balanceou a mesma e compensou a desgraça que o segundo ano prometia com a ausência de Rebecca. Como citado, desde o começo os responsáveis por The Originals sempre quiseram mostrar que a série é uma história de redenção – a do Klaus, principalmente – e usam e abusam de diálogos e narrações chatas e totalmente convencionais e clichês.

The Originals -- "Ashes to Ashes" Image Number: OG222b_0434.jpg -- Pictured (L-R): Claudia Black as Dahlia and Riley Voelkel as Freya -- Photo Credit: Annette Brown/The CW -- © 2015 The CW Network.  All Rights Reserved.

Ao encerrarmos a última temporada, tínhamos duas tramas evidentes em The Originals para esta temporada que estaria por vir: a primeira era a briga pelo comando da cidade (novamente) que agora pertencia aos lobisomens liderados por Francesca e, a segunda, sobre o reencontro familiar prometido aos Originais, já que tanto Mikael quanto Esther haviam retornado buscando vingança contra os filhos. Algo tão clichê que chega dá nos nervos.

Não importa quantos crossovers façam daqui por diante, ambas as séries sem suas beldades (Nina Dobrev para VD e Claire Holt para TO), ambas tendem a cair um bocado de audiência. E para as calcinhas de plantão, o mesmo para com Michael Trevino.

O Clássico Elijah vivido por Daniel Gillies faz Drácula vivido por Jonathan Rhys Myers parecer muito ruim. O Ator (Gillies) é muito bom, assim como as atuações do protagonista Joseph Morgan (Klaus) e Claire Holt (Rebecca). É o que na verdade salva a série num todo. O Trio de Originais é o que há realmente de bom em toda a série. Enquanto o roteiro deixa a desejar, e a produção também, os protagonistas são muito realísticos em suas atuações. Temos também que dizer o quanto a atuação de Charles Michael Davis (Marcell) é convincente. Senti falta de Nathaniel Buzolic viver Kol. Pois seu karma vivido Daniel Sharman não chega nem aos pés do original vampiro que se tornou bruxo.

Por que é tão facil para Rebecca voltar a ser uma Original e os demais atores não? Enquanto Sonja Sohn vivia a Esther Bruxa mas tomada de outro corpo, senti a ausência de Alice Evans. originalmente a mãe dos Originais. Será que senti falta dela mesmo?

Há muitos defeitos ainda para serem reparados e com a ida de Claire Holt para Aquarius, sabemos que o futuro da série The Originals é certo para uma terceira temporada, mas ainda muito imatura para a atuação de novos personagens que possam vir no futuro.

Resumindo, o Final da série foi muito previsível e eu particularmente esperava mais. Com a ida de Claire Holt para a série Aquarius, tudo indicava que mesmo retornando ao seu corpo original, para mantê-la na série, seria necessário força-la a ficar com seu corpo de bruxa e ser livre e mortal.

 

Leandro Stenlånd

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
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