CRÍTICA | ‘Megalobox’

Para quem não assistiu Megalobox ainda, já vou adiantando que não será perda de tempo, afinal, um dos bons motivos para vê-lo é que ele foi produzido pelo mesmo estúdio de “Akira”. Mas se isso não for motivo suficiente, ele foi ainda o anime mais visto de 2018. Então, vamos lá.

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Megalobox é uma adaptação comemorativa do anime Ashita no Joe, que comemora 50 anos de lançamento. Nesse futuro distópico em que existe uma linha bem dividida de pobreza extrema e riqueza, existem os seres humanos que não têm identidade. No meio do “lixo”, surge o nosso protagonista JNKDog (JunkDog), que é um lutador de luta livre do submundo que se mete em confusões com seu treinador, porém, nessa época, apesar de tudo, a tecnologia de luta é muito avançada. Praticamente todos os lutadores usam um exoesqueleto para melhorar o poder dos socos e outras coisas mais.

Nosso JunkDog, claro, tem um exoesqueleto feito de sucata, mas, mesmo assim, a habilidade dele se sobressai, tanto que a maioria das lutas em que participa, seu treinador pede para ele perder, pois o mesmo está devendo um grana preta para um agiota. Com isso em mente, nosso lutador, que sempre se controla, segue a vida como mandam, porém – como uma mensagem do destino – anunciam que irão criar um torneio para os mais poderosos do mundo se enfrentarem e decidirem qual será o maior de todos. Mas para ele, infelizmente, só podem participar aqueles que possuem identidade e são reconhecidos como pessoa, algo que ele não é.

Foto: Divulgação

No entanto, como seu treinador conhece o submundo e, inclusive, o melhor agiota de todos, ele lhe pede um favor (afinal, o que é mais um favor dentre tantos devido a um agiota?). E assim começa a briga para que JunkDog, que agora se chama Joe, se destaque no torneio que reúne os melhores de todo o mundo. Com algumas lutas arranjadas para subir no ranking, fantasmas do passado e do presente atormentam o treinador e, consequentemente, o seu pupilo, que se vê encurralado.

Infelizmente, exibiram para nós apenas alguns dos episódios. Claro que ficamos emocionados, afinal, que melhor experiência é para assistirmos um anime desse calibre em uma tela do cinema? Mas valeu cada segundo assistido de Megalobox. Realmente acertaram em tudo: os traços do desenho lembram muito os de “Akira”. O contexto foi muito bem planejado, a fluidez da história e como ela é contada são incríveis. Nos sentimos parte da história e torcemos para os personagens no desenrolar da história de vida.

Vale a pena a experiência de ir no cinema assistir, é uma pena que não existam mais lançamentos desses em tela grande, então temos que aproveitar quando isso ocorre, não é mesmo?

::: TRAILER

::: SERVIÇO

A LANÇA Filmes e Rede Cinépolis promovem, pela primeira vez no Brasil, a maratona do anime Megalobox em todo o Brasil. O evento acontece hoje (dia 18) e amanhã (19), com episódios DUBLADOS sendo exibidos pela primeira vez.

Os 13 episódios serão exibidos em duas partes: do 1º episódio até o 7º no primeiro dia, e do 8º episódio até o 13º no segundo dia.

Preços: R$ 30,00 (R$ 15,00 a meia) ou R$ 50,00 o combo com todos os episódios (25,00 a meia).

A pré-venda vai estar disponível no site da Cinepolis ou Ingresso.com. Confira os locais de exibição:

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Megalobox
Direção: Yō Moriyama
Estreia: 6 de abril de 2018 (mundial)
Gênero: ação
País: Japão
Ano de produção: 2018
Duração: 240 minutos (13 episódios)
Classificação: 14 anos