Jogo de Tabuleiro

Dez jogos de tabuleiro que você precisa conhecer

Ultraverso

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24 de novembro de 2021

Quando os videogames surgiram, muita gente achou que os jogos de tabuleiro iriam desaparecer. Ledo engano. Eles não só sobreviveram como ganharam vida nova – e mais ainda nos últimos tempos. Porque quem gosta de se divertir na tela, geralmente também adora se aventurar na mesa.

Esse renascimento dos games físicos trouxe algumas mudanças. Os consumidores ficaram mais exigentes, não só com o título em si, mas também com sua apresentação. As antigas caixas moles, que se quebravam depois de um mês, caíram em desgraça e hoje só são aceitas em prendas de quermesse. Cartinhas com picotes capengas e peões genéricos são outros vibe killers que os criadores evitam a todo custo. O resultado são jogos cada vez mais bonitos e sofisticados, que os fãs adoram guardar com cuidado.

Quando o assunto é videogames, é difícil fazer uma lista dos dez mais. Quem se arrisca prefere limitar a relação em uma década – como esta dos melhores dos anos 90. Já os jogos de tabuleiro transcendem os anos. Se você é um boardmaníaco, veja a lista que preparamos com dez títulos que você precisa conhecer. Alguns bastante famosos, outros verdadeiras raridades.

Jogo de Tabuleiro

Monopoly, o pai de todos

Provavelmente o jogo de tabuleiro mais famoso do mundo, Monopoly se baseia na compra de propriedades para construir edifícios e explorar os amiguinhos que acidentalmente caem nas suas terras. Foi lançado no Brasil pela Estrela, como nome de Banco Imobiliário, e com o fim da licença a Hasbro tem brigado pera matar essa versão brazuca. Nostalgia à parte, talvez fosse o caso. A direção de arte do Monopoly – que não está no Banco Imobiliário – é icônica, especialmente no design dos peões.

Jogo da Vida. A vida como ela não é

Outro sucesso da Hasbro, o Jogo da Vida pretende reproduzir, em uma hora, toda a vida de seus jogadores, que podem acabar ricos, milionários, magnatas ou … filósofos. No caminho, casamentos, filhos e algumas vicissitudes cotidianas.

War. Guerra quase infinita

Poucos títulos brasileiros são tão bem-sucedidos e longevos quanto o War. O lançamento da Grow nos anos 70 caiu no gosto do boarders primitivos e vem se sustentando até hoje, em versões muito mais bem cuidadas. De quebra, ele ensinou para toda uma geração onde fica Dudinka.

Sorry. Um Ludo revisitado

Algumas modalidades podem ser modernizadas a ponto de se tornarem algo novo. O clássico Ludo, com quatro peças que percorrem um tabuleiro, se transformou no Sorry, mais um título da Hasbro que, a exemplo do Monopoly, tem a vantagem de ser altamente licenciável, incorporando temáticas e personagens.

Dix it. Imagens oníricas

Entre os ‘novos clássicos’ se destaca o Dix It, da Galápagos. Um jogo com cartas de imagens malucas onde os entusiastas precisam combinar com uma frase inventada. Com um pouco de malandragem, dá para arrancar alguns votos para sua carta e marcar pontos. Ou não. Às vezes a mão não ajuda, e o resultado é simplesmente uma bizarrice.

Zumbicide. Cooperando contra zumbis

Uma novidade dos games modernos é que eles podem ser cooperativos. Amigos se divertindo juntos para cumprir uma missão, numa clara influência dos videogames. Zumbicide, da Guillotine Games, é grande, pesado, complexo e divertidíssimo. Tente vencer. Mas esteja preparado para o fracasso que, pelo menos, será coletivo.

La Cucaracha. De olho na barata

Outra novidade dos jogos modernos é a inclusão de traquitanas eletrônicas entre os componentes. Em La Cucaracha, ela é uma simpática baratinha movida à bateria que anda aleatoriamente pelo tabuleiro. Seu objetivo é fazer com que ela caia na sua armadilha – e não na do amigo. 

Smash Up. Mistura de malucas facções

A AEG lançou este título sem muita pretensão, mas foi um sucesso. Basicamente um jogo de cartas de personagens com poderes que peleiam para conquistar bases. Mas a sacada divertida é que você sempre mistura dois baralhos de facções, o que gera combinações esquisitas, como Piratas Alienígenas ou Robôs Fantasmas.

1313 Dead End Drive. O Detetive tridimensional

Se você gosta do Clue – conhecido no Brasil como Detetive – precisa conhecer o 1313. O tabuleiro é todo tridimensional, com cinco armadilhas 3D para eliminar os herdeiros de Tia Ágata – até que sobre apenas o seu peão. Um jogo raro, mas fantástico, publicado pela Parker Brothers.

Custom Heroes. Cartas com power up

Mais um game da AEG, baseado em vazas, no qual você deve jogar suas cartas e tentar bater. Porém, elas podem ser modificadas, com a colocação de uma película transparente na frente. O que faz a dinâmica mudar rapidamente – e surpreendentemente.

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