Festival For Rainbow segue com filmes, teatro, dança e música no 4º, 5º e 6º dia do evento

Larissa Bello

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9 de outubro de 2015

100709A programação do For Rainbow no domingo (04/out) exibiu na Mostra Lilás o curta cearense “Saudade de Andrea” (2007), de Danielle Ellery, Tiago Therrien e Márcio Câmara. E o longa cult vampiresco dos anos 80, “Fome de Viver”, de Tony Scott, estrelado por Susan Saradon, Catherine Deneuve e David Bowie. 

Fome de Viver

Depois, no teatro foi apresentado o espetáculo “Histórias Compartilhadas”, com Ari Areia. E em seguida, nas salas 1 e 2 do Dragão do Mar, a programação da mostra competitiva continuou com a bateria dos curtas, de países como Alemanha, Espanha e Brasil. E o longa da noite foi o doc/ficção chileno “Naomi Campbell”, de Camila José Donoso e Nicolás Videla. Que apesar do nome da modelo, não se trata especificamente da Naomi em questão. A personagem principal é o transexual Yérmen que reside num bairro de periferia de Santiago e deseja fazer a operação de mudança de sexo. O final da noite foi embalado pelo excelente grupo de chorinho Macaúba do Bandolim, que teve a companhia de Mariana Brandão e a personagem Mulher Barbada.

Foto: For Rainbow

Foto: For Rainbow

Na segunda (05/out), a programação do Festival focou mais nos filmes, com a exibição do longa gaúcho, “Nós Duas Descendo a Escada”, de Fabiano de Souza. E a noite terminou com o DJ Dário de Oxum, na batalha de smartphones, comandada por Deydianne Piaf.

Na Mostra Lilás, da terça (06/out), foram exibidos os filmes: o curta “Receita para trazer seu amor de volta”, de Andrei Bessa; e o longa “Flores Raras”, de Bruno Barreto, que é estrelado por Glória Pires e a atriz australiana Miranda Otto. Na parte da tarde foi apresentado o espetáculo teatral “@ Arroba”, com Ricardo Guilherme; e na área externa do Dragão do Mar aconteceu a performance “Eutimia”, com Cândida Iara, Jean Claude e Léo Laxmy.

O longa que encerrou a noite foi o documentário “Yorimatã”, de Rafael Saar, que narra a história de vida e de música das cantoras e compositoras Luli e Lucinha. Elas foram importantíssimas figuras no cenário da construção (e desconstrução) da música brasileira, nos anos 60/70. E estenderam tal desconstrução também para suas vidas pessoais ao exporem um relacionamento à três, que incluía o fotógrafo Luiz Fernando da Fonseca.

Yorimatã

O final da noite ficou por conta da apresentação do grupo de dança The Crazy, que ainda acompanhou as diversas performances covers de cantoras como Rihanna, Lady Gaga e Beyoncé. E tudo foi acompanhado pela, sempre maravilhosa, Elke Maravilha, que aplaudiu de pé a apresentação do grupo e subiu ao palco para cumprimenta-los.

Mas, o melhor da noite, foi quando Gisele Almodóvar (Silvério Pereira), iniciou a apresentação do karaokê, cantando “Amor meu Grande Amor” com uma garrafa de água mineral na mão. A referência era clara e direta ao incidente da abertura do festival, com a cantora Ângela Ro Ro (VEJA AQUI A MATÉRIA). Algumas pessoas se sentaram à beira do palco, reconstituindo a cena idêntica ocorrida com Ro Ro. Gisele então caminha próximo as pessoas e joga água, na parte da canção que diz “Me venha sem saber se sou fogo ou se sou água”.

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Gisele Almodóvar (Silvério Pereira)

Aconteceu nesta quarta (07/out), o último dia de exibição da mostra competitiva dos filmes, com o longa “Beira-Mar”, dos cineastas gaúchos Felipe Matzembacher e Marcio Reolon. A produção vem recebendo prêmios e elogios nos festivais internacionais e nacionais. Na quinta-feira (08/out) acontecerá o encerramento e premiação do festival.

Larissa Bello

Graduada em Rádio & TV. Pós-graduada em Leitura e Produção Textual. Capixaba, residiu por 8 anos no Rio de Janeiro, onde atuou em diversas áreas do audiovisual. Atualmente reside em Fortaleza/CE, onde é afiliada da ACECCINE (Associação Cearense de Críticos de Cinema) e é autora do blog Cine em Foco (https://cineemfoco.blogspot.com/).
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