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‘Último romântico’, Gabriel Lobo vive nova fase
Wilson Spiler
|5 de março de 2023
Conhecido como o “último romântico” do R&B, Gabriel Lobo, artista de apenas 22 anos de de Niterói (RJ), se prepara para lançar single inédito em nova fase da vida. Com mais de 10 milhões de plays em diferentes plataformas, o jovem e é autor de sucessos como “Volta” e “Libriana”, e está lançado agora em maio a sua nova música: “Bandida”, que promete romper com a imagem de bom moço e a estética romântica que marcou o artista.
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A escalada da carreira vem superando as expectativas do jovem. Os números de 2021 surpreenderam: Lobo atingiu quase 625 mil streams, 170 mil ouvintes, sendo escutado em mais de 80 países no Spotify. Recém-formado na faculdade de Administração, agora a música passou a tomar 100% do seu tempo.
Para aproveitar essa nova fase do artista, o ULTRAVERSO conversou com Gabriel Lobo sobre a carreira, o lançamento e o que vem por aí. Confira:
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ULTRAVERSO: Você é conhecido como o “último romântico”. Por que essa alcunha e acha que faz por merecê-la?
Gabriel Lobo: Acho que pelo meu estilo musical ser muito marcado pelas “love songs” que lancei. Também sempre curti muito pagode, que é mais romântico, e já fiz apresentações do tipo. Meus clipes acabam refletindo um pouco esse lado mais sentimental também.
No novo single ‘Bandida’ você busca romper com essa imagem. Por que essa mudança?
Gabriel Lobo: Na real, eu não busco romper com essa identidade para as pessoas terem uma “nova versão” minha. É algo que acontece… são ciclos da vida. Hoje vivo em um momento diferente das minhas antigas composições. O lado romântico sempre vai existir, mas novas fases sempre chegam…
E o que podemos esperar musicalmente de Gabriel Lobo daqui por diante?
Gabriel Lobo: De tudo um pouco, mas principalmente muito trabalho e foco na jornada. Uma coisa é certa: o destino não pode ser ignorado. Minhas músicas sempre vão representar um pouco dos momentos que vivo. É uma nova versão artística da minha realidade.
Você já bateu a marca de 10 milhões de plays em diferentes plataformas. Como vê esse sucesso tão repentino?
Gabriel Lobo: Me surpreendo até hoje com essa marca e sou muito grato por todos que me apoiaram. Mas ainda é o início. O foco é sempre alcançar patamares ainda mais altos.
Seu pai também é músico. Ele sempre lhe incentivou? Como foi seu início na música?
Gabriel Lobo: Existem talentos que parecem que são herdados, né? Mas devo muito à minha mãe e aos meus amigos também. Minha história com a música vem desde pequeno como um hobby. Mas começou a tomar outro rumo em 2019, quando fui chamado pelo pessoal da MTK para participar do “Original MTK”.
Você é formado em Administração. O que o fez largar a carreira na área para investir na música?
Gabriel Lobo: A faculdade de administração me ensinou muita coisa e é muito útil inclusive na minha carreira. E largar é um termo forte também… nunca se sabe o dia de amanhã. Mas jamais me perdoaria se eu não corresse atrás do meu sonho. A vida não tem replay, né? Então não podemos perder tempo.
Quais são as suas principais influências musicais?
Gabriel Lobo: Luccas Carlos sempre foi minha referência e pude me aproximar muito dele recentemente. Justin Bieber é um dos meus ídolos também. No pagode, tento me espelhar bastante no Ferrugem.
Você tem lançado singles desde 2019. Vem algum álbum pela frente?
Gabriel Lobo: Esse é um projeto futuro que vai acontecer em algum momento… não é o foco de agora. Mas fiquem atentos para os próximos capítulos (risos).
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Wilson Spiler
Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
