RESENHA | ‘A Mediadora – Lembrança’ de Meg Cabot é divertido e a história acaba por prender o leitor

Depois de muitos anos, Meg Cabot fez, para a felicidade dos fãs, o lançamento de mais um livro da série A Mediadora. Vale ressaltar que o último livro, Crepúsculo, foi lançado em 2004 e terminou com um possível gancho para uma sequência.

Para a surpresa do leitor, a história não começa do ponto onde parou, e sim anos depois. Suzannah está com 23 anos e Jesse, já trabalhando com medicina, está com 28. Para quem não leu nenhum dos livros anteriores, com certeza ficará bastante perdido, porque ele remete a fatos passados que foram importantes para a trama.

Suze agora é uma bela mulher, formada, que trabalha na escola a qual se formou no Ensino Médio. Jesse é residente em medicina e, para manter o respeito à sua noiva, permanece com a ideia de manter a castidade até o grande casamento, isso porque, para quem não lembra, Jesse era um fantasma que viveu no século passado.

A química do casal continua a mesma, com risadas garantidas e situações cômicas, além de podermos ver um amadurecimento de ambos, pelo passar da história e pela nova idade dos dois.

Além de ter que esperar seu casamento acontecer, Suze ganha diversos trabalhos pesados de Padre Dominic, tendo que lidar com um dos casos mais complicados de sua “carreira” como mediadora: uma fantasma agressiva que está colocando a vida dela e de quem ama em perigo. E para completar a grande história, o ex-mediador Paul Slater, antigo conhecido de Suze, volta ainda mais traiçoeiro que antes e com apenas uma proposta: ou Suze vai para cama com ele, ou ele destrói a casa velha onde Jesse deixou de ser fantasma para ser humano.       

O mistério em si, é um pouco mais bobo, comparado aos outros livros da série e aparentemente a autora também ficou com saudades da série e quis presentear aos fãs com esse revival dos personagens. O livro é divertido e a história acaba por prender o leitor.

FICHA TÉCNICA