REVIEW | THE LAST REMNANT REMASTERED

Leandro Stenlånd

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30 de dezembro de 2018

The Last Remnant Remastered é a nova aposta JRPG da Square Enix a ser relançada no ocidente ganhando numa nova roupagem significativa para quem ama o gênero e também seu visual. Lançado originalmente para Xbox 360 e PC há um certo tempo, agora, depois de muitos anos nas lojas digitais,tivemos a honra de jogá-lo por completo e trazer para vocês o que achamos dessa nova remodelagem que os gráficos e som possam ter ganho.

Para começo de conversa, há muito o que falar sobre o que fizeram quanto à direção de arte de Last Remnant que sempre foi fantástica, mas agora ganha uma proporção épica neste quesito. Graficamente sempre Xbox One teve bons títulos provindos do continente asiático, e apesar de, o resultado para muitos títulos não serem terem um feedback tão bom aqui no ocidente,pois é um título feito para um nicho específico, de qualquer modo é preciso frisar que melhoraram bastante o resultado final da arte como um todo em Last Remnant.

O título que foi anunciado na TGS 2018, ganhou melhorias consideráveis graças à Unreal Engine 4 e isso resultou também num melhor desempenho do jogo e isso inclui os ‘loadings’ que foram reduzidos. Além disso, inclui também os elementos adicionais presentes na versão para PC e um recurso inédito de movimentação em alta velocidade. Além das melhorias visuais, agora o jogo roda sem quaisquer problemas quanto ao seu framerate que está totalmente estável e fazendo com que o fã venha a apreciar a grande magnitude do cenário e das fantásticas batalhas. As animações dos personagens e as cutscenes também ganharam melhorias e da até gosto de assistir essas proezas da geração passada!

THE LAST REMNANT Remastered : Square Enix – Foto: Divulgação

A trilha sonora aparenta ter ganho algumas melhorias, principalmente nos graves. Temos um Home-Theater antigo, de 2011 que, na época, o jogo não mostrava bons graves fosse nas caixas, ou também ao utilizar um fone de ouvir. Hoje podemos perceber que esse ponto positivo do game, mesmo após centenas e centenas de encontros, a música durante as batalha ficou ainda mais estimulante.

THE LAST REMNANT Remastered : Square Enix – Foto: Divulgação

Mesmo em sua plenitude visual e sonora, o jogo ainda possui bugs. Também não houve melhorias significativas no sistema de batalha. Justamente no início da jogatina, você sentirá falta de alguns Unions por exemplo e é essa gestão que ainda não está tão funcional quanto desejado. Como as unidades utilizam determinadas artes, elas evoluem de nível essas artes e aprender novas, melhorando simultaneamente todas as estatísticas, mas ainda sim, bastante limitado.

Mesmo que para sua época The Last Remnant tivesse um excelente modo de combate, hoje esse modo de turno não funciona mais e muita gente se esquiva. Algumas pessoas, fiéis ao formato de combate, são crentes em dizer que esse método inova bastante a fórmula quando coloca em jogo confrontos entre “unidades” ao invés das personagens independentes.

O sistema complexo e variado para prender a atenção ainda está lá. Ao montar suas unidades de combate você pode escolher formações que auxiliam na eficiência de magos, guerreiros, curandeiros, etc. Além disso algumas combinações de personagens disponibilizam versões mais poderosas de certas formações. Isso não houve melhorias. O sistema de upgrade e criação de armas e acessórios também tem um nível equilibrado de complexidade e acessibilidade.

O VEREDITO

Embora possam existir algumas pequenas falhas no jogo que são mais fáceis de ignorar para alguns do que para outros, The Last Remnant demonstra ser um esforço muito sólido por parte da Square. Definitivamente uma boa escolha.

Leandro Stenlånd

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
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