SolSeraph

‘SolSeraph’ | REVIEW

Stenlånd Leandro

Quando SolSeraph foi lançado há alguns meses, sua ideia era quebrar paradigmas. Desenvolvido pela ACE e distribuído pela SEGA sem nenhum foco em mercado específico, o jogo parecia estar uma faixa acima dos jogos indies que costumamos ver. Todavia, não foi bem isso que se mostrou ao ser lançado. Era supostamente “um passo à frente” do que costumamos ver, até pela sua proposta de ser um título plataforma que fundia com estratégia.

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SolSeraph não é para muitos. Apesar de soar um título plataforma, em sua maioria, temos de utilizar estratégias como em Warcraft 3. Precisamos plantar, colher, criar barreiras, ter um pessoal para defender sua região. Enfim, um título que, à primeira vista, ao menos no trailer, engana bastante. Não que o jogo seja ruim, contudo, o foco é atingir outro público há muito esquecido: Fãs de Ages of Empire, por exemplo.

UM CLÁSSICO SEM POMPA NEM CIRCUNSTÂNCIA

Defesa de torres com inspiração retrô e jogo de plataforma de ação: SolSeraph tenta reinventar os clássicos! Na trama, como guardião da humanidade, a civilização está em suas mãos. Construir cidades e montar estruturas defensivas para protegê-las da constante ameaça dos monstros é a proposta aqui. Ademais, terá de descer aos covis deles com espadas e magias para eliminá-los de uma vez por todas.

Seu personagem é um Deus, um anjo, uma entidade super poderosa. Não se sabe ao certo o que é, mas possui asas. Ao estar diante de seu povoado, você pode conjurar magias para defender este povo dos ataques. Aí que mora, na verdade, o calcanhar de Aquiles do jogo. Tentar se reinventar misturando dois universos que não se entendem (plataforma e estratégia) é forçar um pouco. Quem curte plataforma e assiste ao trailer, vai logo imaginando que é aquele baita título metroidvania. Porém, irá se deparar mais com o formato Ages of Empires/Warcraft III.

Passados anos após os clássicos, esse formato não vinga tanto como outrora. Não mudou em nada em ambos os moldes. Ademais, ao longo de uma semana de avaliação, ficamos com a sensação de que a evolução poderia ter sido maior. Não que o jogo seja ruim – longe disso. A questão é que, decerto, ao invés de fazer algo totalmente novo, a desenvolvedora apostou em aproveitar muito do formato antigo.

SolSeraph

Obra da equipe da ACE TEAM, o game está muito bem visualmente e a trilha sonora é funcional. Apesar de ser um bocado repetitivo, o jogo até que é responsivo por algumas horas. Fica evidente que o título ganhou ares de repetições desfuncionais no quesito gameplay. De perto, acredite, ele é melhor do que nos vídeos, mas cansará o fã mais fervoroso.

O VEREDITO

Sem aditivos que tornem o jogo melhor do que esperado, SolSeraph é um jogo mediano que até pode divertir você ou seu filho, mas logo cansará aquele que espera um título que entretenha mais.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN