Cultura Inglesa Legenda Reversa vídeo em inglês

Curso transforma vídeos de youtubers em aulas de inglês

Wilson Spiler

Pensando em oferecer um projeto acadêmico conectado à era dos influenciadores digitais, a rede de escolas de inglês Cultura Inglesa contou com um parceiro perfeito. O Manual do Mundo, considerado o maior canal brasileiro de ciência e tecnologia no YouTube e seguido por mais 13 milhões de pessoas.

Desmistificando o Copo de Pitágoras

Especializado em desmistificar experimentos científicos com uma didática simples e objetiva, o canal uniu-se à Cultura Inglesa para ensinar três versões do Copo de Pitágoras. Ao entrarem nas salas de aula, os estudantes da Cultura foram convidados a participar de um desafio-surpresa. A ideia era traduzir as falas do Iberê Thenório para o inglês.

A saber, a atividade foi realizada como uma ação de início de semestre em 53 unidades da Cultura Inglesa. O evento aconteceu uma semana antes da publicação do vídeo no YouTube. Além disso, os bastidores foram registrados e compartilhados nos perfis oficiais da Cultura Inglesa (Instagram e Facebook).

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Aprendendo inglês por meio de experiências práticas

Chamada de “Legenda Reversa”, a ação foi idealizada pela agência Quintal junto à equipe acadêmica da Cultura Inglesa. Ela será inserida como um projeto pedagógico no cronograma de cursos regulares da escola de inglês.

“Se antes os jovens treinavam inglês com músicas de grandes artistas internacionais, agora outras mídias vêm ganhando popularidade. Hoje, conteúdos como vídeos na internet conseguem ter muito apelo para as novas gerações, inclusive para exercitar o idioma”, diz o sócio da agência Quintal, Leonardo Brossa.

Iniciativas como essa concretizam a abordagem acadêmica da Cultura Inglesa. A escola busca ensinar inglês por meio de experiências práticas e sempre com foco em desenvolver nos alunos habilidades úteis em diversas situações da vida, tais como comunicação, criatividade, colaboração e senso crítico.

Aliás, vários projetos pedagógicos já adotados pela escola de idioma inserem inovações no dia a dia das aulas. Seja através dos conteúdos ou por meio da aplicação de realidade virtual ou aumentada, gamificação e atividades que unem o inglês à gastronomia, oratória e movimento maker.

Entre os maiores esforços da equipe acadêmica da Cultura Inglesa, está o de tornar o progresso do aluno aparente para ele mesmo, traduzido na expressão “making learning visible”.

“Inovar faz parte da abordagem que adotamos. Ao lidar com linguagem coloquial e jargões científicos, eles testam seus conhecimentos e habilidades. O melhor é que o projeto estimula o trabalho em equipe e seu conteúdo ainda é educativo e interessante”, destaca a Diretora Acadêmica da Cultura Inglesa, Maria Eugênia Sanson.

Incentivo à acessibilidade

Para o fundador do canal Manual do Mundo, Iberê Thenório, é um momento para incentivar também a legendagem profissional. Além disso, há o estímulo também para a inserção de recursos que tornem os conteúdos mais acessíveis, um campo ainda a se explorar.

“Ter legendas em inglês multiplica o alcance do vídeo, que agora pode ser visto pelos deficientes auditivos e por uma comunidade de mais de um bilhão de pessoas, entre falantes nativos e quem usa o inglês como segunda língua. Com um trabalho profissional, o conteúdo ganha credibilidade e nosso material pode ser usado não apenas nas salas de aula do Brasil, mas do mundo todo”, afirma Iberê.

Na sala de aula

Conceitos de Física na aula de inglês? A estudante Tainá dos Santos, de 18 anos, não havia entrado na sala errada, não. Apesar de estar iniciando um módulo do curso de inglês voltado para quem tem conhecimento avançado da língua, era preciso entender bem a explicação científica sobre o Copo de Pitágoras. Trata-se de um recipiente que expele todo o líquido inserido nele quando o volume ultrapassa um limite.

“Aprendemos algo que no dia-a-dia nunca paramos para pensar, como, por exemplo, ‘quem traduz os vídeos?’. Foi uma experiência bem diferente. Nunca tinha pensado em fazer algo parecido”, conta Tainá.

Mesmo com o auxílio de vídeos da internet e de outros recursos tão próximos do cotidiano das novas gerações, a função do professor como mediador é fundamental para dar um sentido maior e conduzir todo o processo de aprendizagem.

“Os alunos carregam muitos aprendizados dos projetos que fazemos em aula. Além de aprenderem a língua, o fato deles poderem trabalhar juntos, ter essa troca e desenvolver outras habilidades além do inglês é muito importante”, destaca Júlia Souza, professora da Cultura Inglesa.

Inglês por meio de experiências

Enquanto jovens vendem limonadas para arrecadar verbas para uma causa social, adultos podem treinar a arte de falar em público, por exemplo. Dessa forma funcionam alguns dos projetos propostos normalmente na Cultura Inglesa. Nela, são trabalhados conceitos como intercâmbio cultural, autoexpressão, oratória, cidadania e empreendedorismo.

Em cursos para todas as idades e para todos os níveis de conhecimento da língua, do iniciante ao avançado, são estimuladas habilidades socioemocionais como comunicação, senso crítico, colaboração e criatividade.

Potencializando ainda mais o aprendizado, a rede de ensino de inglês lançou recentemente o conceito Spot. Assim, ela passou a oferecer em suas unidades instalações e recursos que permitem o aprendizado do idioma através de experiências que envolvem gastronomia, tecnologia e atividades de maker. Sempre com foco na interação entre os alunos e no estímulo à oralidade.

Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
NAN