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GEDAR realiza seminário sobre Direito do Autor

Wilson Spiler

Criada em 2016 a GEDAR (Gestão de Direito de Autores Roteiristas) completa, em setembro, cinco anos de atuação. A saber, trata-se de uma entidade autônoma habilitada pela Secretaria Especial de Cultura para a arrecadação e gestão dos direitos autorais de roteiristas brasileiros do audiovisual.

Então, para comemorar, na próxima quarta (29), a GEDAR realiza seu primeiro seminário. O evento, que ocorre das 10h às 13h, terá o tema “O atual cenário do mercado audiovisual para os autores e autoras roteiristas e a importância da gestão coletiva de direitos”. O encontro será online e fechado para roteiristas convidados. As inscrições podem ser feitas AQUI.

Participações no seminário da GEDAR

O seminário da GEDAR contará com a participação de Miguel Ángel Diani, presidente da Argentores, instituição centenária da arrecadação dos direitos autorais na Argentina; bem como de Alexandra Cardona, presidente da Rede Colombiana de Escritores Audiovisuais. Dessa forma, a ideia é mostrar experiências bem-sucedidas em países da América Latina. Como na Colômbia, por exemplo, onde foi aprovada, em 2017, a Lei Pepe Sánchez, que estabelece uma justa remuneração para os autores audiovisuais colombianos pela comunicação pública de suas obras.

Além disso, Horácio Maldonado, diretor da FESAAL, e Maíra Oliveira, presidente da ABRA, também estão confirmados no evento; assim como diretores da GEDAR Brasil, dentre outros profissionais

Temática do evento

O encontro ainda irá discutir a atual configuração do mercado com a entrada das plataformas de serviços digitais e as novas condições de contratação.

Para o Presidente da GEDAR, Marcílio Moraes, “apesar da legislação brasileira se basear no ‘direito de autor’, o novo mercado audiovisual no Brasil, como as plataformas digitais, Netflix, Amazon, etc, têm introduzido vários institutos da legislação pertinente ao ‘copyright’ nos contratos que firma com os roteiristas brasileiros. O que significa que os autores-roteiristas estão sendo obrigados a se submeter a cláusulas abusivas e que muitas vezes não são aceitas na legislação do país. O que a gente escreve, o roteiro que botamos no papel é uma propriedade nossa, e essa propriedade gera o direito, o direito de autor, o direito autoral”, observa.

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Mais informações: https://gedarbrasil.org/

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Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
NAN