CRÍTICA | ‘Shivá – Uma Semana e Um Dia’ flerta com humor e drama de forma competente
Demétrius Carvalho
A comédia israelense Shivá – Uma Semana e Um Dia inicia-se um dia após o Shivá, período de uma semana de luto por um ente querido de um casal judeu. A perda em questão é a de seu filho. O casal ainda encontra-se abatido quando Eyal (Shai Avivi) decide não acompanhar Vicky (Jenya Dodina) em um compromisso, mas lembra-se de uma manta esquecida de seu filho no hospital. Ao chegar no quarto onde ele estava, já encontra outro paciente em estado crítico. O diálogo entre eles era limitado conforme a condição do paciente, mas esse consegue presentear Eyal com uma generosa dose de cannabis sativa medicinal.
Com direção e roteiro de Asaph Polonsky, Shivá – Uma Semana e Um Dia não é uma comédia escrachada. Chega a ter seus bons momentos de reflexão embora caia em uma cena caricata ao retratar Zooler, o filho do vizinho em uma sessão de “air guitar” ao após consumo da cannabis.
A tensão cresce entre o casal quando Vicky se da conta do que está acontecendo, mas essa nova realidade mostra ao casal que ainda existem coisas a serem experimentadas e vida a ser vivida. A fotografia, trilha e figurino do filme nos mostram uma Israel de agora com pessoas normais em seus dia a dia e problemas cotidianos. Shivá – Uma Semana e Um Dia é um filme leve que flerta com o humor e com o drama de forma competente e divertida. Não cai no melodrama, muito menos nas piadas dignas de uma comédia pastelão.
Shivá – Uma Semana e Um Dia é uma boa pedida para o final de semana. O filme estreia em 24 de agosto.
::: TRAILER
::: FOTOS
::: FICHA TÉCNICA
Título original: Shavua Ve Yom / One Week on a Day
Direção: Asaph Polonsky
Roteiro: Asaph Polonsky
Elenco: Alona Shauloff, Carmit Mesilati Kaplan, Evgenia Dodina, Shai Avivi, Sharon Alexander, Tomer Kapon, Uri Gavriel
Produção: Naomi Levari, Saar Yogev
Fotografia: Moshe Mishali
Trilha Sonora: Ran Bagno
Estúdio: Black Sheep Film Productions
Montador: Tali Helter-Shenkar
Distribuidora: Imovision