Cinemateca Brasileira tem reabertura parcial

Após o incêndio em parte do acervo ocorrido em julho, enfim, a Cinemateca Brasileira tem sua reabertura. O espaço retomou parcialmente as atividades nesta quinta-feira, 18 de novembro.

A Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) firmou um contrato emergencial, com duração de três meses, com a Secretaria do Audiovisual do Ministério do Turismo. Dessa forma, será possível retornar com parte da equipe de colaboradores da Cinemateca, demitidos em agosto de 2020. 

Além disso, profissionais da área técnica, que já trabalharam na Cinemateca, estão sendo recontratados aos poucos.  Na medida do possível, outros colaboradores serão convocados para assumir funções que permitam a recuperação gradual da normalidade de atuação do local.

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Danos causados ao acervo

O grupo, em tamanho reduzido, retorna à Cinemateca Brasileira para uma avaliação minuciosa dos possíveis danos causados ao acervo, bem como aos equipamentos e em sua infraestrutura depois de quase um ano e meio de fechamento e pelo incêndio que atingiu o galpão da Vila Leopoldina.

Doação

A reabertura da Cinemateca Brasileira decorre de uma doação da SAC ao governo federal. Como contrapartida, fica a promessa da reconstituição do Conselho Consultivo da instituição. Neste primeiro momento, os fundos são provenientes da Fundação Vale.

A professora Maria Dora Mourão, diretora executiva da SAC, conduzirá a Cinemateca Brasileira na transição até que o contrato de gestão por cinco anos seja firmado.

Assim que as condições objetivas permitirem, o público poderá voltar a frequentar o espaço. Desde já, o Banco de Conteúdos Culturais, no site da Cinemateca, está novamente acessível.

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