Crítica de Filme | Liga da Justiça – Trono de Atlântida

Leandro Stenlånd

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14 de janeiro de 2015

Ultimamente o que a Warner Bros e a DC juntos tem lançado são animações da Liga da Justiça tentando enquanto isso, burlar o pensamento do fã de quadrinhos forçando ele a imaginar o que estaria por vir nos futuros longas dos heróis. E como seria em Liga da Justiça – Trono de Atlântida?

Superman e Mulher Maravilha tem tido alguns affairs por ai em algumas revistinhas, independente da edição, é um romance mais épico que o tétrico (Louis + Super). As águas do oceano Atlântico inundaram Gotham City, Metropolis e Boston. Tudo isso sendo parte dos planos criados por Aquaman e seu irmão, o Mestre dos Oceanos. A Liga da Justiça faz o que pode para resgatar os sobreviventes da catástrofe, certo?

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A premissa aqui imposta as vistas do crítico, mostram que o passado sempre ressurge e bem clichê por sinal. Exatamente como na série Liga da Justiça, que foi ao ar nas telinhas em 2001 (exatos 14 anos atrás), Aquaman ressurge com traidores ao seu redor. A película adapta um arco dos quadrinhos que se passa na nação submarina de Atlantis em sua guerra contra o mundo da superfície. Ao contrário dos quadrinhos, o filme foca no jovem Arthur Curry e em como ele irá descobrir sua herança aquática, ou seja, Aquaman ainda não é o Aquaman.

Bom, aparentemente como em 2001 nos episódios (Inimigo Submarino Parte 1 e 2), temos o famoso inimigo Mestre dos Oceanos, que incita uma gigantesca batalha com um motim contra a rainha dos mares em busca de vingança contra os seres da superfície.

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A Nova Liga da Justiça

Arraia Negra que também foi um vilão que apareceu nas animações da Liga da Justiça que foi feito para a TV, exatamente na Liga da Justiça Sem Limites, chega ser bem menos letal que como se demonstrou nos episódios “Em Outras Terras” e “Ajuste de Contas Mortal”.

Bom, se o problema não é o vilão, o que seria então? Olhando assim, pensamos que este longa tem todos os atributos para ser a melhor animação da DC, mas infelizmente não é bem assim. Apesar dos traços lembrando animes japoneses, a trama destas animações com Darkside, Brainiac e afins tem sido muito cansativas. Ao invés de criarem uma nova animação com vários episódios como foi o caso de Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, que até hoje ostentam sua série com mais de 150 episódios e continuam criando mais e mais séries genéricas do mesmo, como é o caso de Cavaleiros do Zodíaco, que criaram a Saga de Hades, Ômega e afins.

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Sabemos que também a Liga da Justiça também teve seus spinoffs, como foi o caso de Justiça Jovem, e em alguns casos os famosos Titãs, mas ainda sim, as animações em formato longa metragem, tem sido muito batidos, e assim, já não há muitos vilões para sequer poderem variar na história.

Apesar de recriarem um novo tipo de Liga da Justiça (Adicionando Shazam, Ciborgue e removendo o marasmo de Mulher Gavião e Marciano), o longa não desponta tão bem e deixa muito a desejar, infelizmente.

BEM NA FITA: O traço que lembra anime japonês.

QUEIMOU O FILME: O Roteiro é arrastado e clichê, e já foi visto na animação da Liga da Justiça, que foi feito para a TV, em 2001.

Leandro Stenlånd

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
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