Crítica de Série | Fuller House (1ª Temporada)

Anderson Vidal

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5 de março de 2016

Ao terminar a primeira temporada da nova série original da Netflix, a sensação que temos é de satisfação. Apesar de alguns pontos a melhorar, Fuller House cumpriu muito bem o seu trabalho com os fãs mais antigos de Full House e com os fãs mais novos.

Como ponto negativo, destaco apenas o trio de novos atores que a série nos trouxe. Eles estão longe do carisma de DJ, Steph, Michelle e a old Kimmy na primeira série, que nos apaixonamos a cada episódio, aqui, o trio soa em alguns momentos forçados, entre Max, Ramona e Jackson, o melhorzinho foi o último, e mesmo assim ainda beirando o exagero. Porém, ao longo dos 13 episódios, os atores foram melhorando. Acredito que ainda não tenham achado o tom certo para seus personagens, mas isso nada influencia no andamento da série. E Tommy, o bebezinho, fez o seu papel fofo e está a salvo. Entre as novas adições ao elenco, o que me agradou bastante foi Fernando, o personagem só fez crescer ao longo da temporada e deixou Kimmy ainda mais legal.

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Outro ponto que não me agradou muito foi a competição de Steve com Matt pelo coração de DJ. É claro que rendeu ótimos momentos, como Matt e Steve se beijando sem querer, porém em outros teve momentos no sense. A disputa foi muito legal, mas poderia ter sido tratada de uma forma menos constrangedora para ambos os personagens masculinos.

Agora vamos aos, muitos, acertos: Steph, Kimmy e DJ. Mais por Steph e Kimmy que continuaram carregando algumas implicâncias do passado, só que agora como amigas e foram as responsáveis pelos momentos mais engraçados da primeira temporada. A química entre as três continua intacta desde Full House, talvez pelo fato de crescerem, literalmente, juntas, o que foi muito bom para o andamento da série.

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Algumas críticas, principalmente as americanas, criticaram Fuller House por cenas mais de mulheres entre as três protagonistas. Isso não me incomodou em momento algum, acho até válido o fato de mostrar as três em casos amorosos, afinal, 28 anos se passaram, é óbvio que elas já tiveram relações sexuais e diversos parceiros, e nos expor isso, só deixa claro que as personagens cresceram, assim como nós, então isso pra mim foi ótimo.

Mais um ponto vai para todas as referências as gêmeas Olsen que houve ao longo dos episódios, em principal para quando Ramona compra uma roupa e diz ser da grife das Olsen e Kimmy diz que pelo preço ela entende o motivo delas não precisarem mais atuar, foi hilário.

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E mais um ponto (!!) vai para as participações de Danny, Jesse, Beck e Joey, todas as participações foram bem inseridas nos episódios e em momento algum ficou forçado ou fora do contexto, foi tudo muito planejado e bem feito. Senti apenas falta dos gêmeos de Beck e Jesse aparecerem no último episódio – quando eles renovam os votos de 25 anos de casados, poderiam ter caprichado um pouco mais nessa parte, uma vez que ambos aparecem no primeiro episódio.

Por fim, Fuller House termina nos deixando com um sorriso no rosto e o gostinho da saudade da série original e ansiedade para a Segunda Temporada – a Netflix já confirmou sua renovação.

Anderson Vidal

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