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Leia a crítica do filme Gatos no Museu (2023) - Ultraverso

Gatos no Museu é diversão ingênua e inocente para a criançada

Marcelo Fernandes

10 de agosto de 2023

O monopólio de Hollywood impede a ida de diversos filmes de outras culturas a aparecerem no circuito. Por isso, é no mínimo um motivo de comemoração Gatos no Museu ser exibido nas salas comerciais. A animação russa, baseada em uma história real sobre os gatos do Museu Hermitage, conseguiu furar uma bolha e pode agradar os pequenos

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Localizado em São Petersburgo, uma cidade histórica por diversos motivos, o museu foi salvo pelos felinos em algumas ocasiões. O filme pega o plot e adapta para os dias atuais, contando a história de Vincent, um solitário gatinho que vive em uma ilha deserta. Após alguns rápidos eventos, ele conhece o rato Maurice, um roedor viciado em comer obras de arte famosas.

Eles acabam chegando ao Hermitage, e o que seria o paraíso para Maurice torna-se um problema com o esquadrão de gatos que faz a segurança do prédio, e principalmente das obras, deixando o protagonista numa encruzilhada entre ajudar os seus iguais e proteger seu amigo.

Crianças são o público alvo Foto: divulgação / Imagem Filmes

Soluções simples

O roteiro é um tanto inchado: parece querer falar de muita coisa e acaba não desenvolvendo nada muito a fundo. Existem fantasmas, a chegada da Mona Lisa, um interesse amoroso para Vincent, além do dilema inicial. Os vários caminhos acabam tendo soluções simples, o que fica mais ao gosto das crianças, principal público alvo.

Saindo da monocultura estadunidense. Foto: divulgação / Imagem Filmes

Conclusão

Fora isso, embora deixa Cleópatra, crush do protagonista quase sem agência durante toda sua duração, Gatos no Museu tem boas piadas, um ritmo ágil sem ter a velocidade de blockbusters atuais, e com diversas citações à História da Arte que podem despertar a curiosidade das crianças. Para os adultos, vale uma piada ou outra e, caso já exista o interesse prévio, as alusões a grandes pinturas e artistas devem agradar.

E que venham mais produções fora do eixo hollywoodiano. Mesmo sendo mediano para bom, é sempre um prazer ver outros países lançando seus projetos e promovendo sua história, saindo um pouco da monocultura estadunidense.

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