Foto Reprodução/Instagram Scott Bradlee

Postmodern Jukebox conquista o Vivo Rio com versões de sucessos pop e muita simpatia

Bruno Cavalcante

|

19 de agosto de 2017

O grupo Postmodern Jukebox se apresentou pela primeira vez no Rio de Janeiro, no palco do Vivo Rio.

O palco do Vivo Rio transportou-se para as décadas de 20, 30 e 40 na noite desta última sexta-feira (18). O grupo Postmodern Jukebox trouxe para a Cidade Maravilhosa todo o charme e ritmo das épocas passadas, interpretando sucessos recentes com novas roupagens, para que o público pudesse sentir um completo clima de nostalgia.

A ideia do Portmodern Jukebox surgiu através do pianista, arranjador e compositor Scott Bradlee, que após tocar durante tanto tempo nas noites, em restaurantes e casas noturnas, viu um potencial enorme nas canções de música pop. Sua ideia consistiu em transformar esses sucessos mais populares, em canções que pudessem ter a cara das décadas de 20 e 30. Para isso, ele juntou uma equipe de músicos bem afiados e decidiu levar suas versões para o YouTube.

O sucesso do canal foi quase que instantâneo. Como o Postmodern não possui uma banda fixa, com exceção do próprio Bradlee, a ideia era conseguir músicos que pudessem dar o toque necessário para cada canção. Em um de seus vídeos mais populares, temos a versão vintage de “Creep” do Radiohead, na ocasião interpretada pela ex-American Idol Haley Reinhart, com mais de 35 milhões de acessos.

O Postmodern Jukebox revelou-se uma grata surpresa com suas apresentações ao vivo. Todos os músicos envolvidos, sem exceção, pareciam bem confortáveis com o estilo de música ali apresentado. O show abriu com uma simpática versão de “Call Me Maybe”, sucesso na voz da cantora Carly Rae Jaspen em 2012. E logo seguiu para uma releitura mais dramática do clássico “I Will Survive”. No entanto, a plateia veio abaixo mesmo com uma versão bem ‘Doo Woop’ de “Bye Bye Bye” do extinto grupo Nsync, suavizada pelas vozes femininas do Jukebox.

A simpatia do grupo foi algo que certamente todo o público do Vivo Rio notou. A começar pela apresentação acalorada do anfitrião da noite Lavance Colley, que inclusive elevou todas as high notes de ‘Halo’, sucesso de Beyoncé, ao extremo. Sua voz parecia não ter limites. Outra grata surpresa foi a artista de sapateado Sarah Reich, que deu um verdadeiro show de talento e simpatia durante sua apresentação. E não podemos esquecer do esforço de uma das vocalistas ao tentar falar português, com uma pronúncia até que bem afiada. Sua atitude criou um certa conexão com o público, que retribuiu o carinho.

Apenas acredito que o show seria perfeito se o Postmodern tivesse conseguido reunir canções um pouco mais populares no país. Penso que escolhas como “Forget You”, “Hey Ya”, “Don’t Let Me Down”, entre outras, não foram músicas que pudessem cativar por completo o público carioca. Mas ainda sim, não podemos negar a qualidade de cada uma das faixas executadas.

E quase no final do espetáculo tivemos a apresentação de Scott Bradlee, que subiu ao palco para agradecer o carinho do público e também tocar algumas canções a pedido dos presentes. Scott afirmou que apesar de ser a primeira apresentação do grupo no Rio de Janeiro, certamente não seria a última, e que eles pretendiam voltar. E assim nós esperamos!

Bruno Cavalcante

Meu nome é Bruno Cavalcante, sou formado em publicidade e propaganda, carioca, escorpiano, apaixonado pela vida e por cinema também. Meu gênero preferido é o terror, mas gosto e vejo de tudo um pouco.
O que sabemos sobre Wicked Boa noite Punpun Ao Seu Lado Minha Culpa Lift: Roubo nas Alturas Patos Onde Assistir o filme Lamborghini Morgan Freeman