Resenha de Show | The Sirens no Clash Club

Larissa Frade

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9 de fevereiro de 2015

** Texto e fotos: Larissa Frade / Todos os direitos reservados **

Sabe aquele show que você fica eufórica quando anunciam, entristece ao ler o setlist, fala que não vai mais, fica de má vontade e no final paga com a língua por tudo de ruim que falou? Comigo aconteceu isso com o The Sirens.
Concorrendo com apresentações do calibre de Arch Enemy (leia a resenha) e Mr. Big no mesmo dia, o Clash Club ficou vazio. A noite começou às 19h40 com um pocket show da tecladista da banda (me desculpem, mas não consegui gravar o nome) que contou com quatro músicas autorais. Lindíssima voz, excelente técnica vocal e pianista de mão cheia! Quem chegou mais cedo teve a oportunidade de presenciar essa excelente novidade.
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Com um intervalo de não mais do que 5 minutos começa a introdução para as meninas da noite. O trio The Sirens – formado por Anneke van Giersbergen, Liv Kristine e Kari Rueslatten – iniciou o show com “Treat Me Like a Lady”, música da carreira solo de Anneke e parte do último álbum “Drive” (2013), seguida por “Vervain” da carreira solo de Liv – onde Liv e Anneke cantam juntas.
Durante uma queda de energia, Anneke mostrou o seu poder de entretenimento para não deixar o clima esfriar. Em seguida cantou a música “Saturnine” do The Gathering. Kari teve o seu momento cantando “Exile” de sua carreira solo. Intercalando as apresentações em solos, duos e trios, o show passou por várias fases das três vocalistas como o The Gathering, Theatre of Tragedy e 3rd and the Mortal, além de suas carreiras solos.
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É difícil afirmar qual foi o ponto alto da noite, pois cada um ali tinha uma preferência por determinada cantora e as canções do The Gathering e do Theatre of Tragedy são unanimidades entre quem gosta do estilo, mas para mim a grata surpresa Kari. Se não fosse pelo The Sirens seria muito difícil assisti-la e apreciar suas belíssimas músicas cheias de sentimentos. Posso destacar como melhores momentos “Saturnine”, “Venus”, “In Motion #1”, “Ride” (com uma versão extremamente pesada ao vivo, além de contar com as belíssimas vozes) e “Strange Machines”.
Vale destacar também a gostosura que era as meninas se comunicando com a plateia. Extremamente simpáticas e fofas, todas tinham o público nas mãos. A única versão que elas fizeram e que eu, particularmente, não gostei foi para a “1000 Miles Away From You”. Achei que os agudos da Liv Kristine ficaram muito soltos e deu uma “broxada” nessa belíssima música.
O show terminou com “Sisters of the Earth” que junto com “Embracing the Seasons” são as primeiras músicas de trabalho do grupo. Saí do Clash Club sem arrependimentos de ter ido e com a alma lavada de poder ter visto as três vozes femininas mais bonitas do metal juntas.

Setlist – The Sirens – Clash Club – 08/02/2015:

  1. Treat Me Like a Lady
  2. Vervain
  3. Saturnine
  4. Exile
  5. Venus
  6. Silence
  7. Mental Jungle
  8. Image
  9. 1000 Miles Away from You
  10. Why So Lonely?
  11. Death Hymn
  12. Love Decay
  13. In Motion #1
  14. Embracing the Seasons
  15. Bis:
  16. Atupoéma
  17. Ride
  18. Trollferd
  19. Siren
  20. Fearless
  21. Strange Machines
  22. Sisters of the Earth

Larissa Frade

Se eu pudesse me definir em uma palavra poderia dizer que sou paradoxos. Adoro aprender, mas tenho preguiça de começar a estudar. Amo heavy metal, mas sou cantora lírica. Quero emagrecer, mas penso como gorda. Quero um amor só para mim, mas amo ser livre. Quero me mudar, mas tenho medo de mudanças. Só em uma coisa sou incisiva: eu quero ser feliz!
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