REVIEW | ‘TRIALS RISING’

Em seu mais recente lançamento, Trials Rising usa do bom humor e heavy metal, além de seus saltos impossíveis, para criar visuais incríveis e continuar cativando os jogadores nesse mais recente passo da franquia. Não é todo dia que se pode enfrentar uma parede de tijolos, um buraco cheio de explosivos ou ainda pegar carona num foguete rumo ao espaço e dar risada do resultado final.

Com isso, já é possível saber que o jogo, na sua maior parte, usa o jeitão descontraído para divertir. O realismo não é a regra por aqui e, frequentemente, estamos dando lindos saltos de mais de 20 metros de altura em alta velocidade.

Mas não se engane, dominar a física de Trials Rising, como nos jogos anteriores, continua sem ser uma tarefa fácil. Algo que pontua negativamente é que para liberar mais níveis será necessário conseguir uma pontuação mínima em diversas pistas, que são lindíssimas. No entanto, passar diversas vezes por elas em busca de pontos não é nada legal, ainda mais quando se busca por pontuação alta em todas.

Algo diferente que o jogo possui é que sempre estamos competindo contra fantasmas de outros jogadores, que podem ser de nossos amigos ou não. Assim, sempre temos base de comparação do quão ruim somos nosso tempo e quanto podemos melhorar. Também há a opção de competir com uma moto controlada por duas pessoas, que garantirá que o ódio seja semeado boas risadas.

A trilha sonora combina com a temática do jogo e está presente em todos os momentos, o que é bom, pois garante que nunca seja feito aquele silêncio constrangedor. Por outro lado, nos faz perceber que são poucas músicas no jogo e que logo elas se repetem.

O VEREDITO

Trials Rising é um jogo divertido, principalmente no início da campanha, quando os objetivos são fáceis. O visual, o dinamismo e o humor cativam e ajudam a aproveitar a jogatina. Contudo, chegar aos níveis mais elevados irá requerer bastante treino e paciência, mas isso é algo que os fãs da série já possuem de sobra.