REVIEW | ‘Vikings – Wolves of Midgard’ certamente garantirá boas horas de diversão

Raphalle Frazão

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19 de outubro de 2017

Vikings – Wolves of Midgard é um RPG de ação desenvolvido pela Kalypso Media Group mesma criadora de Valhalla Hills, Dungeons 2 entre outros bons jogos, porem o título é aquele game que nos lembra bastante Diablo, e outros do gênero. A ação possui total temática toda voltada à mitologia viking, seus deuses e criaturas mitológicas, tendo um excelente multiplayer local e online deixando-o mais interessante e divertido.

Como todo bom RPG de ação, sua inicial função é criar do seu personagem escolhendo entre Guerreiro e Escudeira, que seria o equivalente ao gênero masculino e feminino não influenciando em nada no jogo, tendo poucas opções de início para criar seu herói de acordo com seu gosto. Mudar o estilo do cabelo, as cores, adicionar brincos ou colares e colocar tatuagens e barbas para os homens, são características que você não deve se surpreender ao jogar no modo online e o herói do seu amigo for tão igual ao seu, por causa das poucas opções de criação.

Após criar o personagem você terá a missão de escolher seu deus Nórdico guia, essa escolha influenciara nas suas habilidades passivas e ativas e determinara o tipo de armas que você começara a jogar.

A trama é bem simples e fala sobre Ragnarok que na mitologia dos nórdicos, é um evento profético que representaria o fim do mundo. Na verdade é uma espécie de ‘Apocalipse’ do ponto de vista dos guerreiros do norte europeu, que consistiria numa grande batalha entre os deuses que, como consequência, provocaria uma série de catástrofes naturais no planeta que acabariam por destruí-lo.

O mundo está um tremendo caos e forças malignas estão atacando e sua vila. A função do personagem é tentar salvá-la encontrando diversos drops em sua jornada assim como vendedores de armas e armaduras, colocar runas nos equipamentos, criar armas e armaduras também para que a experiência seja menos dolorosa.


Em termos de jogabilidade, Vikings Wolves of Midgard também não tem muito esmero. Cada botão executa um comando ou magia que o personagem possui em uma especie de árvore de habilidades. Conforme ganha experiencia derrotando inimigos em seu caminho, pontos para distribuir vão sendo acumulados em passivas e ativas.

As fases são bastantes lineares sem muitos desvios ou caminhos alternativos e a função do protagonista é basicamente sair por ai matando inimigos e executando missões alternativas que vão desde destruir uma certa quantidade de bandeiras até matar uma certa quantidade de um inimigo.

O personagem pode usar varias partes de armaduras como peitorais, cintos, capacetes, talismãs, anéis, escudos e todos esses itens são encontrados, em sua maioria em baús. Também há como adquiri-los ao executar inimigos ou cumprir determinadas missões. É possível sair de ataques perigosos apenas rolando com o analógico direito deixando as lutas ainda mais dinâmicas. Para encher a barra de sangue é preciso apenas um toque de botão desde que haja reserva de life para usar.

Uma das partes mais interessantes é a possibilidade de crafting, disponibilizando a criação de armas próprias e também armaduras quando adquirir o material necessário para fazê-lo. Este tipo de item será necessário arrancar de inimigos, além de destruir objetos na fase e abrindo respectivos baús.

Graficamente Vikings – Wolves of Midgard não decepciona. Há cores bem intensas lembrando jogos como Sacred e Diablo. Há muita nitidez no jogo, e ainda que sombrio, é possível ver até os músculos de certos inimigos. A vila principal lembrou aquele famoso seriado VIKINGS, e o universo em que se passa a narrativa do game é bem fiel à mitologia nórdica.

O detalhe das suas pegadas na neve a cada passo do personagem e as poças de sangue que ficam no chão quando derrota um inimigo deixa o jogo com um ar bem sério e realista, visto que os efeitos das magias com propriedades de fogo e veneno, por exemplo, são bem legais. Porém por diversas vezes o game deixa aquele ar de jogo indie por inúmeras vezes.

A música é um show a parte especialmente a do menu principal que lembra muito músicas vikings. O som nas horas de batalhas são muito empolgantes dando aquele ar de tensão como se você fosse atacado a qualquer momento, vale também ressaltar a dublagem que apesar de estar em inglês é muito boa e as falas do personagem durante as lutas foram feitas com muito capricho, e ate mesmo o som das armas sendo usadas e dos inimigos sofrendo dando estão bem fiéis.

O VEREDITO

Vikings Wolves of Midgard é um bom RPG de ação que nos leva ao imenso mundo VIKING e sua mitologia fantástica, deixando a impressão de ser um jogo indie que não seria problema se não fosse o alto valor do jogo e garantirá boas horas de diversão.

Raphalle Frazão

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